Rússia promete destruição de estrangeiros que lutam pela Ucrânia

Rússia promete destruição de estrangeiros que lutam pela Ucrânia

Governo russo afirmou que equipes de espionagem detectaram soldados falando inglês e francês na linha de frente

Porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov afirma que militares russos detectaram inglês e francês nas linhas de frente; Otan nega envio de tropas, mas há relatos de presença de conselheiros e agentes de inteligência ocidentais na Ucrânia.

Porto Velho, RO - O governo russo declarou nesta terça-feira (28) que tropas russas vêm ouvindo repetidamente línguas estrangeiras — principalmente inglês e francês — faladas por combatentes na linha de frente na Ucrânia, e afirmou que tais combatentes estrangeiros estão sendo “destruídos”. A declaração foi dada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante entrevista a repórteres quando questionado sobre relatos de que a França poderia enviar soldados ao país.

A Aliança Atlântica (Otan), liderada pelos Estados Unidos, mantém que apoia a Ucrânia com equipamento e assistência, mas não enviou soldados para combater no território ucraniano. Autoridades e veículos de imprensa ocidentais colocaram em evidência, nos últimos meses, a presença de assessores, conselheiros e agentes de inteligência de países aliados atuando junto às forças ucranianas — distinção que Moscou frequentemente usa para acusar diretamente a Otan de envolvimento.

Peskov reiterou a narrativa russa de que militares estrangeiros estariam presentes e atuando no conflito: “Nossos militares ouvem discursos estrangeiros, eles ouvem constantemente línguas estrangeiras na linha de frente. Então, esses estrangeiros estão lá, nós os estamos destruindo. Nossos militares continuarão fazendo seu trabalho”, afirmou o porta-voz, segundo a agência.

Analistas alertam que alegações de presença direta de tropas estrangeiras elevam o risco de escalada retórica e podem alimentar novas medidas diplomáticas e militares. A questão segue como ponto de tensão nas relações entre Moscou, Kiev e os países ocidentais que apoiam a Ucrânia, sem comprovação pública de presença de unidades regulares da Otan no terreno de combate.

Fonte: CNN Brasil.

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