Porto Velho, RO - A coleta de lixo em Porto Velho vive um colapso visível. Contêineres lotados, sacos espalhados pelas calçadas e mau cheiro forte são cenas que se repetem em bairros, distritos e até em áreas nobres da capital. A situação chegou ao ponto de atingir a região do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), órgão responsável por fiscalizar os contratos públicos — inclusive o da coleta de resíduos.
A denúncia ganhou destaque após uma reportagem ao vivo da REMA TV, conduzida pelo repórter Sérgio Gomes, que mostrou o acúmulo de lixo em frente ao TCE-RO. Segundo a emissora, a empresa EcoPVH, contratada recentemente pela Prefeitura de Porto Velho, não tem conseguido manter a regularidade da coleta.
“É lixo por todos os lados. Contêineres lotados, lixo no chão e mau cheiro forte. E isso aqui é próximo à Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas”, relatou Sérgio Gomes durante a transmissão.
🚨 Situação crítica em área central
As imagens exibidas pela reportagem mostraram contêineres transbordando, chorume escorrendo com a chuva — líquido tóxico e de odor forte — e lixo sendo jogado no chão por falta de espaço. O cenário representa risco à saúde de pedestres, servidores públicos e moradores.
“Isso aqui é uma afronta. Se nem o Tribunal de Contas tem coleta, imagina nos bairros”, criticou o apresentador João, na bancada do telejornal.
❓ Onde estão os órgãos de fiscalização?
A matéria questionou a atuação de diferentes instituições envolvidas no tema:
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Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), que orientou a prefeitura na contratação da EcoPVH;
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Poder Judiciário, que já suspendeu contratos anteriores de empresas de coleta;
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Prefeitura de Porto Velho, que anunciou a normalização do serviço em 48 horas, mas não apresentou cronograma.
A REMA TV cobrou mais transparência:
“Cadê o cronograma de coleta? Cadê a notificação do Tribunal de Contas para a EcoPVH? A população paga imposto e não recebe o serviço.”
🚧 Bairros e distritos sofrem com o acúmulo
Nos bairros mais afastados, moradores relatam lixo acumulado há vários dias, moscas, mau cheiro e até a necessidade de transportar sacos de lixo em carros para encontrar contêineres vazios. Cadeirantes e pedestres também reclamam da falta de acessibilidade nas calçadas tomadas por resíduos.
✅ O que diz a Prefeitura
O prefeito Leonardo Moraes afirmou que a EcoPVH recebeu orientações técnicas e está sendo monitorada, mas reconheceu que ainda não há divulgação oficial do cronograma de coleta, como exigem os órgãos de controle.
Enquanto isso, o lixo segue acumulando nas ruas — inclusive diante das instituições responsáveis por fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos.
“Esta conta não é do povo. O povo já paga caro por isso”, concluiu a REMA TV.
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