Ataques ocorrem após impasse sobre reunião entre Trump e Putin

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Porto Velho, RO - Rússia e Ucrânia fizeram bombardeios mútuos, com fortes ataques de mísseis durante a noite, em meio aos esforços diplomáticos para acabar com a guerra. A Casa Branca diz que não há planos iminentes para os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin se encontrarem.

Autoridades ucranianas informaram nesta quarta-feira (22) que os ataques russos mataram seis pessoas, incluindo duas crianças, em Kiev e na região vizinha e forçaram cortes de energia em todo o país.
Ontem, as Forças Armadas da Ucrânia disseram que usaram mísseis franco-britânicos Storm Shadow lançados do ar para atacar uma fábrica de produtos químicos na região de Bryansk, no sul da Rússia.
Putin e Trump conversaram na semana passada e concordaram em realizar uma cúpula na Hungria que, segundo o Kremlin, poderia ocorrer dentro de algumas semanas.
Mas, após uma ligação telefônica na segunda-feira entre os principais diplomatas dos dois países, a Casa Branca informou que Trump não tinha planos de se encontrar com Putin "no futuro imediato". Trump afirma que não quer ter uma reunião desperdiçada -- algo que Moscou também diz querer evitar.
Autoridades russas disseram, no entanto, que os preparativos para uma cúpula continuam
"Está claro que tudo isso está cercado por uma grande quantidade de fofocas, rumores e assim por diante. Grande parte delas é completamente falsa. Ainda não há notícias."
O impasse ocorreu depois que a Rússia reiterou aos EUA seus termos anteriores para chegar a um acordo de paz, incluindo que a Ucrânia ceda o controle de toda a região de Donbas, no sudeste do país, disseram três fontes à Reuters.
Na semana passada, foi rejeitada a declaração de Trump de que ambos os lados deveriam parar nas linhas de frente atuais.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse, segundo a agência de notícias estatal RIA, que não poderia confirmar que Moscou havia manifestado sua posição, conforme relatado pela Reuters.
Ele acrescentou que é um processo difícil, mas que é exatamente para isso que servem os diplomatas.

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Porto Velho, RO - Rússia e Ucrânia fizeram bombardeios mútuos, com fortes ataques de mísseis durante a noite, em meio aos esforços diplomáticos para acabar com a guerra. A Casa Branca diz que não há planos iminentes para os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin se encontrarem.


Autoridades ucranianas informaram nesta quarta-feira (22) que os ataques russos mataram seis pessoas, incluindo duas crianças, em Kiev e na região vizinha e forçaram cortes de energia em todo o país.
Ontem, as Forças Armadas da Ucrânia disseram que usaram mísseis franco-britânicos Storm Shadow lançados do ar para atacar uma fábrica de produtos químicos na região de Bryansk, no sul da Rússia.
Putin e Trump conversaram na semana passada e concordaram em realizar uma cúpula na Hungria que, segundo o Kremlin, poderia ocorrer dentro de algumas semanas.
Mas, após uma ligação telefônica na segunda-feira entre os principais diplomatas dos dois países, a Casa Branca informou que Trump não tinha planos de se encontrar com Putin "no futuro imediato". Trump afirma que não quer ter uma reunião desperdiçada -- algo que Moscou também diz querer evitar.
Autoridades russas disseram, no entanto, que os preparativos para uma cúpula continuam
"As datas ainda não foram definidas, mas é necessária uma preparação completa antes, e isso leva tempo", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres.
"Está claro que tudo isso está cercado por uma grande quantidade de fofocas, rumores e assim por diante. Grande parte delas é completamente falsa. Ainda não há notícias."
O impasse ocorreu depois que a Rússia reiterou aos EUA seus termos anteriores para chegar a um acordo de paz, incluindo que a Ucrânia ceda o controle de toda a região de Donbas, no sudeste do país, disseram três fontes à Reuters.
Na semana passada, foi rejeitada a declaração de Trump de que ambos os lados deveriam parar nas linhas de frente atuais.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse, segundo a agência de notícias estatal RIA, que não poderia confirmar que Moscou havia manifestado sua posição, conforme relatado pela Reuters.
"Os preparativos para a cúpula continuam", afirmou Ryabkov. "Não vejo nenhum grande obstáculo."
Ele acrescentou que é um processo difícil, mas que é exatamente para isso que servem os diplomatas.
Fonte: Agência Brasil
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