Conheça o curso sobre tecnologia e programação destinado exclusivamente à indígenas

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Conheça o curso sobre tecnologia e programação destinado exclusivamente à indígenas

Mais de 300 representantes indígenas já se inscreveram no programa. Fundador da Recorde aponta que Rondônia é uma região que merece investimento no empoderamento digital como ferramenta de transformação

Porto Velho, RO - O curso Recorde Pro Aldeia abriu 70 vagas para formação gratuita de candidatos indígenas no projeto 'Full Stack', que desenvolve áreas da tecnologia e programação. O curso será oferecido de forma online.

Os interessados devem seguir algumas etapas. A primeira é realizar a inscrição e participar de um curso online e gratuito de programação. Os candidatos que mais se destacarem serão selecionados para enfim, compor a 1° turma do Recorde Pro Aldeia.

Veja o regulamento e mais informações.

A turma terá a carga horária de 540 horas de formação completa em tecnologia, onde questões técnicas e habilidades serão desenvolvidas. Para finalizar a imersão de conhecimento, os alunos terão que participar de um desafio virtual. Ao fim do processo, todos estarão aptos a idealizar soluções tecnológicas.

"Rondônia conta com uma população de 10 milhões de jovens na região e a população indígena aumentou cerca de 50% nos últimos 12 anos. Por conta desses fatores, promover o empoderamento digital se tornou fundamental, especialmente para a população indígena, capacitando esses participantes a usarem a tecnologia como ferramenta de transformação", avaliou Rodrigo Baggio, fundador e CEO da Recode.

Pré-requisitos

Indígenas de qualquer etnia e região do Brasil;
Ter 18 anos completo;
Possuir pelo menos o ensino médio completo;
Não é necessário ter experiência prévia na área.

Projeto

A iniciativa surgiu da parceria entre a Recorde, o Instituto Alok e o Instituto-E/Osklen. A idealização do projeto tem como objetivo promover o encorajamento dos jovens indígenas oferendo técnicas e conhecimento para a elaboração de tecnologias e inserção no meio de trabalho.

Ao g1, o diretor executivo do Instituto Alok, Devam Bhaskar, afirmou que o processo de criação do projeto partiu da aliança que o artista Alok tem com a questão indígena e ressaltou a sabedoria dos povos originários que vivem um momento importante de ocupação de espaços de atuação na sociedade.

"Vamos oferecer uma formação robusta, que vai possibilitar, com certeza, que os participantes saiam com condições de ocupar espaços no mercado de trabalho, além de emponderá-los através do uso da tecnologia digital, para que criem empreendimentos e expressem sua cultura e visão de mundo e agreguem inovações ao bem viver nas aldeias", disse Bhaskar.

A expectativa é que o projeto gere resultados significativos na vida de cada participante. Até o momento, 348 representantes indígenas se inscreveram no programa.

Fonte: G1-Rondônia

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