Ações do UBS passam a subir após anunciar compra do Credit Suisse

Postagens Recentes

3/recent/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Ações do UBS passam a subir após anunciar compra do Credit Suisse


Aquisição foi anunciada no fim de semana, dias após ações do Credit Suisse despencaram por conta da recusa de seu maior investidor em investir mais dinheiro no banco.


Porto Velho, RO - 
As ações do banco suíço UBS passaram a subir nesta segunda-feira (20), após o banco anunciar a aquisição do Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões. No início do pregão, enquanto investidores ainda diferiam a informação, as ações do UBS chegaram a cair 16%, a maior queda em um dia desde 2008.


Houve turbulência no setor de bancos, com quedas espalhadas entre os principais ícones do setor, para mensurar os efeitos do negócio. Parte do problema veio depois do anúncio de que títulos do Credit Suisse perderiam totalmente o valor.


Os investidores costumam comprar esses produtos de investimento na espera de aproveitar uma possível valorização. Agora, associações de investidores anunciaram que estudam medidas judiciais para reaver o dinheiro.

As ações do Credit Suisse caíam cerca de 60% no pregão, colocando seu valor de mercado em linha com a proposta de compra feita pelo UBS.


Ainda pairam dúvidas se será possível acalmar as suspeitas de crise de financiamento no setor bancário. A aquisição pelo UBS foi anunciada poucos dias depois de o principal acionista do Credit Suisse dizer que não colocaria mais dinheiro na instituição financeira por questões regulatórias.


Por conta disso, houve temor de insolvência no mercado e as ações do banco despencaram. Papeis de outros bancos europeus – e de outras partes do mundo – também registraram quedas.


Diante desse cenário, o Banco Central da Suíça anunciou que planejava injetar recursos no Credit Suisse para evitar a quebra da instituição financeira. Esse resgate ainda pode ser feito caso a compra pelo UBS não seja concretizada.


"Deve ficar claro que depois de mais de uma semana de pânico bancário e duas intervenções organizadas pelas autoridades, esse problema [do Credit Suisse] não vai desaparecer. Muito pelo contrário, tornou-se [um problema] global", diz Mike O'Rourke, estrategista-chefe de mercado da companhia Jones Trading.


Mercados mundiais


O índice pan-europeu STOXX 600 também inverteu o sinal, após ter registado o seu maior declínio semanal do ano na sexta-feira. Pela manhã, o índice bancário europeu mais amplo deslizou 3,2% para atingir o seu nível mais baixo em três meses.


As ações de Hong Kong, por sua vez, fecharam nas mínimas de três meses nesta segunda-feira, lideradas por ações de bancos, uma vez que a aquisição do Credit Suisse pelo UBS não conseguiu aliviar as preocupações do mercado quanto ao risco de contágio.


As ações da China também terminaram em baixa, anulando os ganhos anteriores, apesar das novas medidas de flexibilização monetária de Pequim para apoiar o crescimento econômico.


O Índice Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 2,65%, atingindo o menor nível de fechamento desde dezembro.


O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,5%, enquanto o índice de Xangai recuou 0,48%.


Fonte: G1

Postar um comentário

0 Comentários