Porto Velho, RO - Pelo menos 1.608 pessoas morreram em decorrência das fortes cheias que atingem Indonésia, Sri Lanka e Tailândia, fenômeno que deve se intensificar nesta sexta-feira (5) devido à previsão de novas chuvas intensas.
Tailândia: 276 mortos e 4 milhões de afetados
O número de mortes na Tailândia subiu para 276, enquanto cerca de 4 milhões de pessoas seguem afetadas pelo mau tempo. Sete províncias do sul continuam parcialmente submersas.
Embora o governo não informe oficialmente o total de desaparecidos, o Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) estima 367 desaparecidos no país.
Indonésia: país mais atingido, com 862 mortos
A Indonésia é, até o momento, o país mais devastado pela combinação de ciclones que atingem o Sul e Sudeste Asiático. O balanço atualizado aponta:
* 862 mortos* 571 desaparecidos
* 2.700 feridos
* 3,5 milhões de pessoas afetadas
A Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB) calcula que 3,3 milhões de pessoas foram impactadas diretamente pelo ciclone Senyar, que provocou inundações massivas, deslizamentos de terra e destruição de infraestrutura.
A província de Aceh concentra o maior número de mortes, seguida por Sumatra do Norte e Sumatra Ocidental.
Mais de 1,1 milhão de moradores foram forçados a deixar suas casas e quase 10 mil residências foram danificadas.
Equipes de resgate — com participação do Exército, voluntários e funcionários de emergência — relatam grandes dificuldades para chegar às áreas isoladas.
Sri Lanka: 486 mortos e 341 desaparecidos
No Sri Lanka, o número de mortos subiu para 486, enquanto o total de desaparecidos caiu para 341, segundo autoridades locais.
Mais de 1,1 milhão de deslocados
Somando os três países mais atingidos, mais de 1,1 milhão de pessoas tiveram de buscar abrigos ou áreas seguras.
Vietnã também registra danos
Na noite de quinta-feira (4), o Vietnã enfrentou novas inundações na província central de Lam Dong, onde quase 2 mil casas foram danificadas por deslizamentos, transbordamentos e queda de árvores.
Fenômenos extremos devem aumentar
Especialistas afirmam que a temporada de tempestades tropicais e tufões está particularmente severa neste ano, impulsionada pelo aquecimento dos oceanos, enquanto os efeitos devastadores são agravados por desmatamento, ocupação irregular do solo e falta de planejamento urbano.
Fonte: Agência Brasil