Anitta sobre voltar foco ao Brasil: "Sucesso no exterior me custaria caro"

Anitta sobre voltar foco ao Brasil: "Sucesso no exterior me custaria caro"

Cantora reflete sobre "desacelerar" em nova entrevista

Anitta fala sobre conexão com o Brasil à revista Travel + Leisure • Eduardo Bravin/Travel + Leisure

Porto Velho, RO - A cantora Anitta, 32, falou sobre a conexão com o Brasil em uma entrevista de capa à revista americana Travel + Leisure. A artista, que escolheu "desacelerar" nos últimos tempos, exaltou o maior tempo com a família no país e disse que "uma carreira no exterior me custaria muito caro".

O papo com Anitta vem pela escolha da revista de eleger o Brasil como "Destino do Ano". “O Brasil é um país de energia e diversidade incríveis e é a escolha perfeita", disse Jacqui Gifford, editora-chefe da Travel + Leisure, em material cedido com exclusividade à CNN.

A capa foi fotografada no icônico hotel Fasano, no Rio de Janeiro, com vista para a Praia de Ipanema. Após sucesso internacional, Anitta escolheu voltar o foco ao país onde nasceu.

"Foi incrível e eu fiquei muito feliz, mas também percebi que tinha conquistado o direito de ver o que estava faltando na minha vida... Percebi que manter o sucesso no exterior me custaria muito caro", disse ela.

"Quando fiquei doente no final de 2022, pensei: 'Se eu morrer hoje, não terei feito nada que realmente importe para mim, como passar tempo de qualidade com minha família…' Meu pai teve câncer e comecei a pensar nos 14 anos em que estive longe dele. Estava desesperada. Algo tinha que mudar. Porque o que eu tinha feito? Apenas trabalhado. E foi bom que eu tenha feito isso. Trabalhar me trouxe tudo o que tenho hoje e sou muito grata aos meus fãs. Mas eu precisava desse tempo. Estou fazendo as coisas devagar agora, parando um pouco, descansando. Hoje, brinquei com meu sobrinho. Fizemos um forte. Fiz um foguete para ele. Acho que, no fim das contas, quando estamos doentes ou quando alguém está morrendo, são essas as coisas de que nos lembramos. Não do trabalho", complementou.


Ela também ressaltou como a energia do país a faz se sentir mais em casa.

"O Brasil é um país onde as pessoas sabem como estar juntas. Quando estamos com a família, passamos tempo juntos de uma forma que é calorosa, verdadeira e profunda. E isso também se aplica aos amigos. Por exemplo, hoje, alguns amigos vieram de São Paulo para minha casa no Rio. Para fazer o quê? Nada. Só para me ver. Estávamos apenas relaxando em casa. Fora do Brasil, tem que haver um jantar ou você tem que marcar um almoço. As pessoas não se reúnem para não fazer nada, enquanto no Brasil gostamos de simplesmente aproveitar a companhia uns dos outros."

Por fim, disse que "desacelerar" também a ajuda para o trabalho.

"Sempre achei que as grandes ideias surgem nos momentos em que desaceleramos, quando conseguimos respirar fundo e dedicar um tempo a nós mesmos. Nada de grandioso se forma com pressa, em modo de sobrevivência ou em momentos de desespero. Minha carreira sempre foi sobre apresentar coisas novas às pessoas e pensar fora da caixa. Mas para isso, é preciso força e tempo."

Fonte: CNN Brasil

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