O roubo de oito peças valiosas do Louvre, avaliado em US$ 102 milhões, continua sem solução, apesar da prisão de dois suspeitos. A promotora de Paris, Laure Beccuau, afirmou que ainda há esperança de que os itens sejam recuperados.
© 27/10/2025. REUTERS
Porto Velho, RO - As joias roubadas do Museu do Louvre, em Paris, no dia 19 de outubro, ainda não foram localizadas, segundo informou a promotora da capital francesa nesta quarta-feira. Dois homens, presos no fim de semana, reconheceram parcialmente seu envolvimento no crime.
Quatro ladrões encapuzados invadiram o museu usando um guindaste para quebrar uma janela do andar superior durante o horário de funcionamento e fugiram em motocicletas. O roubo, que durou apenas seis a sete minutos, expôs falhas significativas na segurança do museu, que é o mais visitado do mundo.
Os dois detidos têm cerca de 30 anos e antecedentes criminais. Um deles foi interceptado ao tentar embarcar em um voo para a Argélia. Até o momento, não há indícios de que funcionários do museu tenham participado do crime.
"Quero continuar esperançosa de que as joias serão encontradas e poderão ser trazidas de volta ao Louvre e, mais amplamente, à nação", declarou Beccuau em coletiva de imprensa.
Após o incidente, o Louvre reforçou a proteção de suas peças mais valiosas, transferindo algumas para o Banco da França sob escolta policial discreta. O episódio gerou repercussão internacional e reacendeu o debate na França sobre a segurança em instituições culturais e o impacto simbólico do roubo, considerado por alguns uma humilhação nacional.
Fonte: Agência Brasil