Dólar cai 1% e Ibovespa sobe com retomada da normalidade nos mercados globais e balanços em foco

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Dólar cai 1% e Ibovespa sobe com retomada da normalidade nos mercados globais e balanços em foco

Nesta manhã, os mercados globais continuavam a retomar a normalidade após amplas quedas de índices acionários e moedas de mercados emergentes na segunda-feira

Porto Velho, RO - O Ibovespa avançava nesta quarta-feira (7), endossado pelo ambiente favorável a ativos de risco no exterior, enquanto agentes financeiros também repercutiam resultados corporativos no Brasil, entre eles os de Itaú e GPA.

Por volta de 14h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,44%, a 126.816 pontos, ajudado também pelo alívio da curva futura de juros no Brasil, que beneficiava ações sensíveis à economia doméstica.

No mesmo horário, o dólar caía 1,04%, a R$ 5,603.

Em Nova York, o S&P 500 avançava 1,4%, com ações principalmente de tecnologia sustentando a performance, em meio a sinais mais apaziguadores sobre a política monetária no Japão. O Nasdaq tinha alta de 1,6%.

O aumento inesperado dos juros pelo Banco do Japão em 31 de julho levou a uma recuperação do iene, amplamente usado para a aquisição de ativos de alto rendimento, e desencadeou a venda de ações globais com o desmonte de operações de “carry trade”.

Mas declarações do vice-presidente do banco central japonês, Shinichi Uchida, nesta quarta-feira, minimizando a chance de um aumento de curto prazo nos juros, enfraqueceram o iene, o que corroborava a recuperação nas bolsas globais.

“O bom humor externo e o fraco desempenho do iene devem ajudar no desempenho dos ativos locais”, afirmou a equipe da corretora Commcor em relatório a clientes mais cedo.

No entanto, nas ações, o índice Nikkei subiu mais de 1% após alta de 10% de terça-feira, sugerindo um maior apetite por risco.

As ações eram apoiadas pelo fato de as taxas de juros do empréstimo imobiliário mais popular dos EUA terem caído na semana passada para seus níveis mais baixos em 15 meses, depois que o Federal Reserve disse que poderia começar a cortar os juros em setembro. A Associação de Bancos Hipotecários também disse nesta quarta-feira que os pedidos de refinanciamento atingiram o nível mais alto em dois anos.

Os comentários de Uchida, a recuperação do risco na terça-feira e os dados desta quarta-feira foram bons sinais para os consumidores, disse Gene Goldman, diretor de investimentos da Cetera Investment Management.

“Agora há otimismo em relação aos gastos dos consumidores e talvez a economia não esteja tão ruim (como se temia), pois as pessoas estão conseguindo refinanciar suas hipotecas. É mais dinheiro em seus bolsos”, disse ele.

Fonte: CNN Brasil

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