Governo federal autoriza importação de arroz após alagamentos no RS

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Governo federal autoriza importação de arroz após alagamentos no RS

Estado é o principal produtor do cereal no país; com a medida, fica autorizada a compra de até 1 milhão de toneladas do alimento para evitar desabastecimento

Porto Velho, RO - A Companha Nacional de Abastecimento (Conab) está autorizada a importar até 1 milhão de toneladas de arroz para a recomposição dos estoques públicos em razão dos alagamentos que atingem o Rio Grande do Sul. O estado é o principal produtor do alimento no país.

A decisão do governo federal é válida para 2024 e permite a importação de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos a preço de mercado.

“Os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas, dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta”, diz o texto da medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta quinta-feira (9).

A Conab é a empresa estatal com função de auxiliar o governo federal na tomada de decisões sobre políticas agrícolas.

Caberá a três ministérios (Fazenda, Desenvolvimento Agrário e Agricultura), mediante proposta da Conab, definirem a quantidade de arroz a ser adquirida, os limites e condições da venda do produto.

Em entrevista à CNN, o presidente da Conab, Edegar Pretto, disse que o cereal será comprado pontualmente, considerando a necessidade de abastecimento das regiões brasileiras, evitando especulações de preços.

“Não podemos correr risco de desabastecimento das regiões que não produzem arroz: Norte, Nordeste, Sudeste. Temos que evitar especulação, mas devemos levar em conta a sensibilidade do mercado interno. A ideia não é prejudicar ou competir com nossa produção nacional”, completou.

Ainda conforme o presidente da companhia, fica priorizada a compra de arroz do Mercosul. Isso porque a tarifa de importação será zero – o que dispensa necessidade de alteração nas alíquotas do imposto de importação – e porque o produto da região é semelhante ao brasileiro, atendendo o consumidor.

Fonte: CNN Brasil

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