Stellantis anunciou nesta quarta-feira (06) que vai investir R$ 30 bilhões até 2030; cifra, que vem na esteira de uma dezena de anúncios, é maior aporte até agora
Porto Velho, RO - Com o anúncio da Stellantis de que reforçará seus aportes no Brasil, a expectativa é de que os investimentos de montadoras no país alcance cerca de R$ 95 bilhões até 2030. O número considera aportes de 11 empresas, com prazos e cifras que variam. Confira abaixo:
* Stellantis: R$ 30 bilhões entre 2025 e 2030
* Volkswagen: R$ 16 bilhões entre 2022 e 2028
* Toyota: 11 bilhões até 2030
* General Motors: R$ 7 bilhões entre 2024 e 2028
* Renault: R$ 5,1 bilhões entre 2021 e 2027
* Nissan: R$ 2,8 bilhões entre 2023 e 2025
* CAOA: R$ 4,5 bilhões entre 2021 e 2028
* BYD: R$ 3 bilhões entre 2024 e 2030
* GWM: R$ 10 bilhões entre 2023 e 2032
* BMW: R$ 500 milhões
* Hyundai: R$ 5,45 bilhões
A renovação do ciclo de investimentos das empresas no Brasil, para Antônio Jorge Martins, coordenador de cursos de MBA de Automotivo da FGV, se deve especialmente à “disrupção” pela qual passou este mercado nos últimos anos — puxada por avanços tecnológicos e preocupações com a transição energética.
Os investimentos de Stellantis, Toyota, Hyundai, General Motors, por exemplo, foram anunciados depois de o governo Lula delinear seu novo programa automotivo. O Mover, que traz R$ 19,3 bilhões às montadoras, prevê tributação diferenciada para veículos sustentáveis e incentivos a atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Logo após o anúncio, o setor elogiou os incentivos e sinalizou fortalecer investimentos. Nos anúncios das cifras, as empresas destacaram que parte relevante deste aportes estarão voltados a veículos elétricos e híbridos.
Para Antônio Jorge Martins, além da “disrupção” do mercado, a entrada de empresas chinesas no país como a BYD, a Great Wall Motors e a CAOA reforçaram a competição no país e levaram o setor a se movimentar para não perder espaço no Brasil — país com diferenciais estratégicos para transição energética.
“Diria que o maior volume de investimentos das empresas chinesas aumentou a necessidade de competição para empresas. Elas estão vindo com muita tecnologia e reforçando a competição”, diz o especialista.
A renovação do ciclo de investimentos das empresas no Brasil, para Antônio Jorge Martins, coordenador de cursos de MBA de Automotivo da FGV, se deve especialmente à “disrupção” pela qual passou este mercado nos últimos anos — puxada por avanços tecnológicos e preocupações com a transição energética.
Os investimentos de Stellantis, Toyota, Hyundai, General Motors, por exemplo, foram anunciados depois de o governo Lula delinear seu novo programa automotivo. O Mover, que traz R$ 19,3 bilhões às montadoras, prevê tributação diferenciada para veículos sustentáveis e incentivos a atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Logo após o anúncio, o setor elogiou os incentivos e sinalizou fortalecer investimentos. Nos anúncios das cifras, as empresas destacaram que parte relevante deste aportes estarão voltados a veículos elétricos e híbridos.
Para Antônio Jorge Martins, além da “disrupção” do mercado, a entrada de empresas chinesas no país como a BYD, a Great Wall Motors e a CAOA reforçaram a competição no país e levaram o setor a se movimentar para não perder espaço no Brasil — país com diferenciais estratégicos para transição energética.
“Diria que o maior volume de investimentos das empresas chinesas aumentou a necessidade de competição para empresas. Elas estão vindo com muita tecnologia e reforçando a competição”, diz o especialista.
Volume de investimentos e prazo
As compilações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam que o volume anunciado configuram o maior ciclo de investimentos da história do setor no Brasil.
Apesar de ver o Mover — continuidade do Rota 2030 — como a principal das iniciativas do governo a puxar o investimento, a associação também destaca o papel da reforma tributária, do Marco de Garantias e da nova política industrial em melhorar o ambiente de investimento.
Em comparação com os ciclos anteriores, o volume de investimentos é relevante, na visão do coordenador da FGV. Ele destaca, porém, os prazos em que estes investimentos serão realizados, que por vezes se estendem até a próxima década.
O prazo da realização dos investimentos é avaliado como positivo em partes, especialmente porque algumas das tecnologias que compõem os mercados de carros híbridos e elétricos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento — e precisam receber dinheiro por anos para se concretizarem.
As compilações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam que o volume anunciado configuram o maior ciclo de investimentos da história do setor no Brasil.
Apesar de ver o Mover — continuidade do Rota 2030 — como a principal das iniciativas do governo a puxar o investimento, a associação também destaca o papel da reforma tributária, do Marco de Garantias e da nova política industrial em melhorar o ambiente de investimento.
Em comparação com os ciclos anteriores, o volume de investimentos é relevante, na visão do coordenador da FGV. Ele destaca, porém, os prazos em que estes investimentos serão realizados, que por vezes se estendem até a próxima década.
O prazo da realização dos investimentos é avaliado como positivo em partes, especialmente porque algumas das tecnologias que compõem os mercados de carros híbridos e elétricos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento — e precisam receber dinheiro por anos para se concretizarem.
Veja: Stellantis vai investir R$ 30 bilhões no Brasil
Fonte: CNN Brasil
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