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Mudanças oficializadas nesta quarta (28/2) foram tomadas em esforço para facilitar tratativas entre governo e Congresso sobre reoneração
Porto Velho, RO - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou a medida provisória (MP) da reoneração, idealizada pela ala econômica e publicada no fim de 2023. Mais cedo, o Executivo havia enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) que trata da desoneração parcial e gradual da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento em 17 setores da economia.
Uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na manhã desta quarta-feira (28/2), na prática, revogou trechos da MP original e a reoneração. Dessa forma, a partir de 1º de abril, as empresas dos setores da economia contemplados pela medida não se beneficiarão mais com a alíquota reduzida da contribuição prevista.
Entretanto, o PL faz com que essa desoneração venha de forma parcial e gradual.
A nova MP ainda trata do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) – programa de ajuda ao setor de eventos criado por conta da Covid-19 – e do tema da compensação tributária de créditos judiciais para os entes federativos.
As mudanças são uma forma de apaziguar a batalha entre Executivo e Legislativo sobre o tema. No fim de novembro, o presidente havia vetado totalmente o projeto para prorrogar a desoneração da folha de pagamento. O Congresso, no entanto, derrubou o veto.
O governo defende o fim dessa prorrogação ou, pelo menos, a reoneração gradual dos setores da economia. A ala econômica deseja isso para poder ter maior arrecadação e atingir a meta do déficit zero.
O que diz o PL da reoneração?
Com regime de urgência, o PL vai tratar especificamente da reoneração e tem o objetivo de abrir diálogo com o Congresso. Os deputados terão 45 dias para votar, e os senadores, mais 45, para decidir sobre o assunto.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia explicado esse como um “passo importante” para negociar com o Legislativo e chegar “à melhor solução que garanta a saúde das contas públicas, que estimule geração de emprego, crescimento e o fortalecimento dos municípios brasileiros e dos setores econômicos”.
Os 17 setores beneficiados são os seguintes:
Com regime de urgência, o PL vai tratar especificamente da reoneração e tem o objetivo de abrir diálogo com o Congresso. Os deputados terão 45 dias para votar, e os senadores, mais 45, para decidir sobre o assunto.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia explicado esse como um “passo importante” para negociar com o Legislativo e chegar “à melhor solução que garanta a saúde das contas públicas, que estimule geração de emprego, crescimento e o fortalecimento dos municípios brasileiros e dos setores econômicos”.
Os 17 setores beneficiados são os seguintes:
* Confecção e vestuário
* Calçados
* Construção civil
* Call center
* Comunicação
* Couro
* Empresas de construção e obras de infraestrutura
* Fabricação de veículos e carroçarias
* Máquinas e equipamentos
* Projeto de circuitos integrados
* Proteína animal
* Têxtil
* TI (Tecnologia da Informação)
* TIC (Tecnologia de Comunicação)
* Transporte metroferroviário de passageiros
* Transporte rodoviário coletivo
* Transporte rodoviário de cargas
Fonte: Metrópoles
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