Evento reuniu moradores do Bairro Novo, local onde há maiores índices de casos
Porto Velho, RO - Como forma de combate à malária, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realizou uma atividade para moradores do Bairro Novo. O evento contou com diversas ações voltadas à conscientização, orientação e prevenção à doença.
O que é a malária?
A Malária é uma doença infecciosa febril aguda. Ela é transmitida ao ser humano pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como, por exemplo, o compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.
Serviços
Em Porto Velho, ações de combate à doença, como diagnóstico de malária, controle vetorial, borrifação intradomiciliar e termonebulização, são realizadas durante todo o ano.
Roberto Costa orienta a população buscar atendimento médico em caso de sintomas
Segundo o microscopista revisor da Semusa, Roberto Costa, em casos de suspeita da doença, em que o paciente apresente sintomas como: dores no corpo, febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dores de cabeça, o recomendo é que essa pessoa procure atendimento médico imediatamente.
“A gente indica que o paciente procure uma Unidade de Saúde do município mais próxima de sua residência para já fazer o diagnóstico. Em caso de resultado positivo, esse indivíduo já vai fazer o tratamento que é oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Porto Velho”, destacou Roberto.
De acordo com a subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Semusa, Jussara Alves, após tomar conhecimento desse caso, a pasta já começa os trabalhos de controle e combate à doença.
Segundo Jussara Alves, uma das estratégias adotas pela Semusa é a visita domiciliar
“Depois que a gente identifica o caso, rapidamente a Semusa realiza um planejamento de controle vetorial, com borrifação intradomiciliar e, quando necessário, a termonebulização (fumacê). Em casos onde identificamos um surto, nós realizamos, por exemplo, a busca ativa. Nesse caso os nossos agentes vão de casa em casa coletar lâminas de malária.”, explicou Jussara.
Ação no Bairro Novo
Ainda segundo a subgerente, o número de casos positivos no Bairro Novo tem crescido, mas devido ser uma região endêmica. Neste ano, já são 99 registros da doença na localidade, segundo dados do DVS. Número que corresponde a uma elevação de aproximadamente 73% com relação ao mesmo período do ano passado, quando 57 casos foram confirmados. Pensando nisso, a atividade realizada na região teve como objetivo alertar os moradores.
“Aqui nós realizamos palestras com relação ao diagnóstico e tratamento da doença, falamos também sobre o controle vetorial e entomologia. É importante frisar que Porto Velho é uma região endêmica para a malária”, destacou Jussara.
No evento foram realizados testes rápidos para detectar a doença; apresentação de equipamentos de controle; amostra do mosquito através do microscópio; palestras educativas com apresentação de medidas de prevenção e tratamento; e também distribuição de panfletos com orientações.
Regiane Kelly é moradora da região. Para ela, manter as práticas de prevenção é importante e esse trabalho de conscientização também reforça os cuidados que todos precisam ter.
Até o momento, Porto Velho confirmou 5.311 casos de malária
“Essas orientações vindo em loco são legais, pois através delas, a gente aprende a se cuidar cada vez mais. Eu já mantinha esse cuidado e agora vou reforçá-lo com toda certeza”, relata a moradora.
A malária pode ser evitada com uso de mosquiteiros; roupas que protejam pernas e braços; telas em portas e janelas; uso de repelentes.
Números na normalidade
“Aqui nós realizamos palestras com relação ao diagnóstico e tratamento da doença, falamos também sobre o controle vetorial e entomologia. É importante frisar que Porto Velho é uma região endêmica para a malária”, destacou Jussara.
No evento foram realizados testes rápidos para detectar a doença; apresentação de equipamentos de controle; amostra do mosquito através do microscópio; palestras educativas com apresentação de medidas de prevenção e tratamento; e também distribuição de panfletos com orientações.
Regiane Kelly é moradora da região. Para ela, manter as práticas de prevenção é importante e esse trabalho de conscientização também reforça os cuidados que todos precisam ter.
Até o momento, Porto Velho confirmou 5.311 casos de malária
“Essas orientações vindo em loco são legais, pois através delas, a gente aprende a se cuidar cada vez mais. Eu já mantinha esse cuidado e agora vou reforçá-lo com toda certeza”, relata a moradora.
A malária pode ser evitada com uso de mosquiteiros; roupas que protejam pernas e braços; telas em portas e janelas; uso de repelentes.
Números na normalidade
Apesar do índice elevado no Bairro Novo, a Prefeitura de Porto Velho destaca que os casos registrados em toda a cidade, nas zonas urbana e rural, até o momento, seguem uma linha de normalidade.
De acordo com o DVS, em 2021, foram confirmados 7.274 casos de malária. Já no ano passado, o número caiu para 6.276. Neste ano, os registros, até o momento, são 5.311.
“Isso mostra que as ações que estão sendo desenvolvidas pela Semusa, estão tendo uma resposta positiva. Esses dados indicam que a gente foi eficiente nas nossas ações e nós estamos fazendo ainda mais”, concluiu Roberto Costa.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
De acordo com o DVS, em 2021, foram confirmados 7.274 casos de malária. Já no ano passado, o número caiu para 6.276. Neste ano, os registros, até o momento, são 5.311.
“Isso mostra que as ações que estão sendo desenvolvidas pela Semusa, estão tendo uma resposta positiva. Esses dados indicam que a gente foi eficiente nas nossas ações e nós estamos fazendo ainda mais”, concluiu Roberto Costa.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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