Apesar do impacto sobre a inflação, reajuste dos combustíveis foi medida correta, afirmou o presidente do BC, Roberto Campos Neto
Porto Velho, RO - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, elogiou nesta quarta-feira (16/8) a decisão de reajustar os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, conforme a Petrobras anunciou na véspera.
De acordo com a companhia, o preço médio da gasolina subiu R$ 0,41 por litro para as distribuidoras, passando ao valor de R$ 2,93 por litro. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,78 por litro, para R$ 3,80 por litro.
“Ontem, tivemos o reajuste de combustíveis, que vai ter um impacto em 2023. Achei acertada essa decisão. Não é bom ter um distanciamento grande do preço. Mesmo tendo um impacto (na inflação), achamos que é uma decisão acertada”, avaliou.
As declarações do chefe da autoridade monetária foram dadas durante a abertura do 35º Congresso Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília.
No dia anterior, como noticiado pelo Metrópoles, Campos Neto disse a deputados que o reajuste nos combustíveis teria impacto de 0,40 ponto percentual sobre a inflação entre agosto e setembro. Ele salientou, ainda, que a autoridade monetária deverá revisar suas projeções para o comportamento dos preços a partir desse reajuste.
Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
Em relação ao diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.
Fonte: Metrópoles
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