Todos querem Messi, mas para onde o craque argentino vai na próxima temporada?

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Todos querem Messi, mas para onde o craque argentino vai na próxima temporada?


Por ora, há três caminhos: permanecer no PSG, voltar para Barcelona e se aventurar no Inter de Miami, de David Beckham, dos Estados Unidos


Porto Velho, RO - Campeão do mundo no Catar aos 35 anos, Messi não está acabado para o futebol. Longe disso. Seu talento é disputado por três países diferentes: França, Espanha e EUA. Todos querem Messi em suas fileiras. O jogador argentino ganhou sobrevida com a campanha da sua seleção na Copa e também com suas participações decisivas no Paris Saint-Germain, clube com quem tem contrato até maio deste ano.

Não se sabe ainda qual será o futuro de Messi. Seu pai já começou a conversar com os magnatas do PSG, que querem esticar seu vínculo por mais uma temporada. O problema é que o time de Paris sofre com a falta de crédito, não financeiro, mas esportivo. Ninguém acredita muito no sucesso do PSG além de suas fronteiras, na Champions League, por exemplo. Isso faz com que os grandes jogadores, acostumados a levantar taças, repensem sua permanência na equipe.

Messi é um desses. Seu pai deu a deixar aos jornalistas franceses quando disse que não havia nada com o Barcelona porque o clube espanhol não tinha feito nenhuma oferta ao meia. Messi cresceu em Barcelona e ele seria o cara ideal para comandar essa nova safra que leva o time de volta para patamares de destaque. O Barcelona lidera o Campeonato Espanhol, com oito pontos a mais do que o Real Madrid em mesmo número de jogos. Xavi, seu treinador, sonha com a volta do amigo e camisa 10.

Messi só deixou o clube espanhol por causa da direção. Entendeu que não foram corretos com ele. O clube passava por problemas financeiros com a chegada dos boletos de contratações e movimentações passadas. A conta havia chegado. Abrir mão de Messi doeu para o clube. O Barcelona ficou por algum tempo sem nenhuma referência. Agora, mais robusto, quer a volta de seu melhor jogador.

Messi não diz “sim” nem “não”. Há muitas especulações na Espanha, mas nada acertado. Mas é inegável que o Barcelona é uma opção em seu caminho.

O PSG tem mais dinheiro, mas o Barcelona tem mais o coração do jogador argentino, que, depois de ganhar a Copa do Mundo do Catar, não deve mais nada a ninguém em sua carreira. A competição tirou o peso de um elefante das costas de Messi. Seja qual for o seu destino, Messi estará leve, sorrindo e disposto a fazer o que mais gosta.


No PSG, a debandada pode ser grande. Além de Messi, Neymar e Mbappé podem repensar suas permanências no time francês, mesmo com contratos vigentes. O garoto francês acabou de renovar seu vínculo em detrimento do Real Madrid. Não me parece que Mbappé fez a coisa certa. Deve ter se arrependido um dia depois de ter assinado o contrato. Ele e Neymar já não se bicam mais. Mbappé vê o brasileiro com pouco profissionalismo, o oposto do que prega dentro do vestiário. Nenhum dos dois também gostaria de ficar sozinho no PSG. Mbappé pode renegociar. Neymar será reavaliado e a decisão de sua permanência não lhe pertence mais.

Como Pelé na década de 70

Messi ainda pode parar nos Estados Unidos, na MLS, a liga de futebol do país. Ele estaria na mira do Inter de Miami, clube de David Beckham. Ele é seduzido e tem o apoio da mulher para viver nos EUA. Não é uma liga do tamanho de Messi no momento. Ainda não. Messi seria o que foi Pelé no futebol americano na década de 1970, quando o Rei do Futebol deixou o Santos para atuar por três temporadas no Cosmos, de Nova York. Pelé ganhou muito dinheiro e tinha uma ‘missão’: ensinar o futebol no país da bola oval da NFL. Messi iria com a missão de levar os holofotes para o futebol local.

Com ele, tudo mudaria, inclusive a segurança nos estádios. Os salários do futebol dos EUA não são comparáveis com os da Europa. Há tetos. Mas para ter Messi, tudo poderia ser renegociado. A presença de Messi transformaria o soccer. Mas ele estaria fora das grandes competições. Confesso não ver Messi nesta condição. Seu apetite parece o mesmo de anos atrás.


Fonte: Estadão

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