Caixa anuncia suspensão definitiva de empréstimo consignado do Auxílio Brasil

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Caixa anuncia suspensão definitiva de empréstimo consignado do Auxílio Brasil


Linha de crédito estava suspensa desde o dia 12 de janeiro para revisão; banco informa que ‘nada muda’ para contratos já realizados


Porto Velho, RO - A Caixa Econômica Federal anunciou a suspensão definitiva do empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a ser rebatizado de Bolsa Família. A linha de crédito estava suspensa desde o dia 12 de janeiro para revisão.

“A CAIXA informa que os estudos técnicos sobre o Consignado Auxílio foram concluídos e que o banco decidiu retirar o produto de seu portfólio”, diz em nota.

A Caixa foi a única entre os grandes bancos a ofertar o consignado do Auxílio Brasil. Foto: Felipe Rau/Estadão

O banco afirmou que, para os contratos já realizados, nada muda. “O pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática, por meio do desconto no benefício, diretamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).”

O consignado do Auxílio Brasil foi lançado pelo governo federal no ano passado, às vésperas do segundo turno das eleições, como aposta para apoio do público à campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro. Só em outubro foram liberados R$ 5 bilhões na modalidade.

A Caixa foi a única entre os grandes bancos a ofertar a modalidade, que teve forte demanda diante do endividamento das famílias brasileiras -- o que levou a atrasos na concessão do crédito e a cancelamentos, como mostrou o Estadão --, mas que foi criticada por especialistas pelo perigo de ampliar ainda mais esse endividamento.

A modalidade tem teto de juros de 3,50% ao mês, maior do que o imposto pelos bancos ao consignado do INSS: 2,14%. Além disso, segundo os dados do Banco Central, está acima do que é cobrado, em média, nos vários tipos de consignado: para trabalhadores do setor privado (2,61%), para trabalhadores do setor público (1,70%), para aposentados e pensionistas do INSS (1,97%) e consignado pessoal total (1,85%).


Fonte: Estadão

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