Balão chinês misterioso que sobrevoa EUA é aparato meteorológico, diz Pequim

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Balão chinês misterioso que sobrevoa EUA é aparato meteorológico, diz Pequim


Pequim reconheceu que balão pertence ao governo chinês, mas afirmou que se destina a 'fins meteorológicos e científicos' e pediu desculpas por desvio no espaço aéreo dos EUA. Washington desconfiava de espionagem.


Porto Velho, RO - A China afirmou nesta sexta-feira (3) que o misterioso balão que sobrevoa os Estados Unidos é um aparato chinês usado para fins meteorológicos civis e científicos. Pequim pediu ainda desculpa pelo fato de o objeto ter ido parar no espaço aéreo norte-americano.


Os EUA suspeitavam de espionagem chinesa.


Na quinta-feira (2), o Pentágono - a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos - afirmou estar monitorando um artefato que sobrevoa o país há alguns dias e que desconfiava ser parte da espionagem da China aos EUA.

Em um novo comunicado emitido nesta sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China disse ter investigado o caso e concluiu se tratar de um aparato científico. Pequim também disse que continuará a manter comunicações com os Estados Unidos para lidar adequadamente com o episódio, que chamou de inesperado.


Pequim alegou que aparato foi parar no espaço aéreo norte-americano por conta de "ventos de oeste e capacidade de controle limitada" do balão.


Mais cedo, o Ministério chinês havia criticado Washington por "especular" com um fato ainda pouco conhecido, mas informou que estava apurando o caso.


"A China é um país responsável e estamos sempre observando as leis internacionais. Não temos intenção de invadir o espaço aéreo dos Estados Unidos", disse, mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning. "Esperamos que ambos os lados possam lidar com o assunto com calma e prudência."


O governo dos Estados Unidos ainda não haviam se manifestado sobre o caso até a última atualização desta notícia.


China x EUA


     Em encontro inédito, Biden e Xi Jinping se reúnem na Indonésia antes da cúpula do G20


China e Estados Unidos protagonizaram ao longo de 2022 alguns dos momentos de maior tensão diplomática entre os dois países em décadas.

A guerra da Ucrânia colocou os dois países em lados opostos.

Em agosto, a visita da então presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan irritou Pequim, que considera a ilha como parte de seu território e viu o gesto de Pelosi como uma provocação de Washington.

Ao longo do ano, os Estados Unidos também cobraram uma posição da China contra as ambições nucleares da Coreia do Norte, mas Pequim nunca se manifestou e é vista como aliada de Pyongyang.

Já em novembro, no entanto, um encontro inédito entre os líderes dos dois países, Joe Biden e Xi Jinping, durante a cúpula do G20 na Indonésia, baixou as temperaturas da relação bilateral.


Fonte: G1

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