Empresário morto por conta de cobrança de consulta médica no pet shop tinha problema com drogas

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Empresário morto por conta de cobrança de consulta médica no pet shop tinha problema com drogas


O veterinário morreu dois das após se desentender com um dos acusados em seu consultório veterinário

Porto Velho, RO - O Juízo da 2ª. Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho negou ontem o pedido de soltura de André Ezequiel Miranda Júnior, acusado de envolvimento no assassinato do empresário Henrique Fernandes Barbosa Silva, de 33 anos, ocorrido na no dia 11 de março do ano passado, na Rua Jacy Paraná, Bairro Mocambo, zona central da capital.  

Segundo depoimentos prestados por testemunhas à Polícia, a vítima tinha problemas com droga (era usuário), e que a motivação do crime foi realmente um desentendimento que ele teve com um dos acusados, dois dias antes, em seu consultório, por causa do valor da cobrança do tratamento médico a um cachorro. 

Uma testemunha que trabalha no consultório veterinário da vítima presenciou a discussão que a vítima teve com André Ezequiel Miranda Junior, vulgo ´Pupu´. Na ocasião, ´Pupu´ estava conversando via WhatsApp com um terceiro conhecido por ´Duda´, que seria o dono do cachorro e quem fez ao médico uma velada ameaça de morte através de mensagem:

“SOLDADO, TU TÁ PENSANDO QUE TU TÁ MEXENDO COM MULEQUE. EU SOU É VAGABUNDO! EU NÃO VOU PAGAR ESSE DINHEIRO TODO NÃO. EU VOU MANDAR R$ 100,00 REAIS E ELE NÃO VAI PAGAR NEM A BALA QUE EU VOU CRAVAR NO TEU PEITO”. 

A mesma testemunha disse que minutos depois, Pupu e outro indivíduo foram até a loja e pegaram o cachorro e ouviu da própria vítima que a dupla pagou somente R$ 100 e que ´ficou no prejuízo de R$ 50”. Durante essa conversa, a vítima lhe revelou que conhecia Pupu e Duda, este último sendo ´morador do bairro Mocambo´. No relato que fez à Polícia, a testemunha admitiu que sabia do problema que o patrão tinha (recaídas) com o uso de drogas. 

Dois dias depois, o médico foi morto, no final da tarde, a tiros, no ´Beco da 13´, um conhecido ponto de venda de drogas e encontro de viciados. Nesse dia, a testemunha relatou que o patrão estava um pouco ansioso e apressado para fechar a loja. Desconfiado, a testemunha ainda chegou a dizer ao amigo: ““VÁ PRA CASA, NÃO VÁ PROCURAR COISA ERRADA. TUA FAMÍLIA TÁ TE ESPERANDO”. Hora depois, a esposa de Henrique liga para ele comunicando o assassinato.

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