Indígenas interessados no cultivo do café aprendem sobre manejo sustentável em lavouras

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Indígenas interessados no cultivo do café aprendem sobre manejo sustentável em lavouras


Visita técnica a propriedades referências em produtividade e sustentabilidade estimulam os novos produtores e reforça o aprendizado.

Indígenas da etnia Arara que vivem na região Central do Estado de Rondônia, próximo ao distrito de Nova Colina, no município de Ji-Paraná, estão recebendo orientação dos extensionistas rurais da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), para o cultivo de café robusta com a utilização da técnica de produção agroecológica.

Esta semana um grupo desses agricultores da etnia Arara realizou uma excursão a algumas propriedades rurais, tidas como referências para a produção do café sustentável. Durante a visita à propriedade dos produtores Gerson Evangelista e Maria do Carmo, os indígenas orientados pelos técnicos da Emater-RO de Nova Colina, puderam conhecer algumas práticas de manejo sustentável em lavouras de café, como a produção de insumos de base agroecológica, utilizando recursos internos da propriedade.

Agricultores aprendem técnicas de manejo agroecológico da cultura do café

Conheceram o processo de confecção de adubos orgânicos utilizando os resíduos existentes ou gerados na propriedade, como estercos e restos culturais de lavouras. Todo o processo de produção de adubos naturais contribui para a sustentabilidade ambiental, com o tratamento do esterco e outros resíduos culturais, elimina-se a maioria dos agentes infecciosos, como fungos, bactérias e vermes, que poderiam infectar as lavouras, animais de criação e até mesmo afetar a saúde humana, além de evitar custos com a compra de insumos industriais usados na adubação e controle fitossanitário.

Durante a caminhada pelas lavouras os técnicos estimulam os agricultores indígenas a observarem a saúde das plantas, chamada pelos técnicos de qualidade fitossanitária, e em seguida, usando métodos didáticos, os extensionistas abrem uma roda de conversa para proporcionar um debate sobre a qualidade dos alimentos, a sustentabilidade do ambiente, e principalmente a valorização e promoção da saúde do trabalhador, enfim, qualidade de vida que se consegue através de práticas agrícolas sustentáveis, e produção economicamente viável, dizem os técnicos.


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