Asfalto da Marginal Tietê cede e abre cratera ao lado de obra do Metrô em SP

Postagens Recentes

3/recent/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Asfalto da Marginal Tietê cede e abre cratera ao lado de obra do Metrô em SP

Trabalhadores da Linha 6-Laranja teriam conseguido sair, segundo o Corpo de Bombeiros, mas não há informação sobre feridos; as faixas da pista local foram interditadas na região da Freguesia do Ó

Porto Velho, RO -
Um desmoronamento no entorno de obras da Linha 6-Laranja do Metrô abriu uma cratera na Marginal Tietê no bairro da Freguesia do Ó, na Zona Norte de São Paulo. Segundo o corpo de bombeiros, não há vítimas.

O asfalto cedeu na área por volta de 9h da manhã desta terça-feira, antes da Ponte do Piqueri, no sentido da rodovia Ayrton Senna. Todas as faixas da pista local da marginal foram interditadas.



O local da cratera fica exatamente ao lado de um poço cavado pelo chamado tatuzão, equipamento tunelador usado nas obras do Metrô. O capitão André Elias, do corpo de bombeiros, afirmou a equipe de jornalismo que a máquina tuneladora atingiu alguma estrutura que causou o vazamento de grande quantidade de água, o que provocou a cratera.

Há um grande vazamento de água no local. De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, uma adutora ou tubulação de esgoto foi rompida. Há, no entanto, a possibilidade de que a máquina tenha atingido o leito do rio.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado para um acidente na linha Laranja do Metrô. Segundo a corporação, a escavação feita por um "tatuzão" atingiu algum rio ou adutora, o que fez com que o túnel escavado se inundasse.

De acordo com os bombeiros, todos os trabalhadores conseguiram sair e dois que tiveram contato com a água contaminada foram socorridos por precaução.
Acidente há 15 anos

Em janeiro de 2007, sete pessoas morreram após uma cratera abrir nas obras da Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo.

O acidente forçou 212 pessoas a deixarem suas casas – 94 imóveis do entorno tiveram de ser interditados e sete acabaram demolidos.

Na época, o Instituto de Criminalística (IC) apurou que um dia antes do acidente haviam sido identificadas anormalidades no terreno.

O relatório do Instituto Pesquisas Tecnológicas (IPT) apontou que o projeto previa a escavação do túnel sem pressão de água, mas a investigação identificou a presença de uma coluna de água no terreno, o que contribuiu para a instabilidade das paredes.

Fonte: O Globo

Postar um comentário

0 Comentários