No habeas corpus, a defesa do petista argumenta que a indicação de Sérgio Moro para pasta do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro demonstra “parcialidade” do então magistrado e também que ele agiu “politicamente” ao condenar Lula, no âmbito da Operação Lava Jato. Em janeiro, Moro vai assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Advogados querem que o STF reconheça a suspeição de Moro para julgar processos contra o ex-presidente. Assim, todas os atos processuais do caso envolvendo um tríplex no Guarujá (SP) seriam considerados nulos. Lula está preso em Curitiba (PR) desde abril, após ter condenação por lavagem de dinheiro e corrupção passiva confirmada em segunda instância.
Responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Criminal, na capital paranaense, Moro nega quaisquer irregularidades em sua conduta. Segundo ele, a decisão de ingressar no futuro governo aconteceu depois de medidas tomadas por ele. Ele tem nomeado para a pasta da Justiça nomes de confiança envolvidos na operação.
*Com informações da Agência Brasil
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