No Hospital Cosme e Damião que trata exclusivamente de crianças, houve a ampliação de mais cincos leitos.
Porto Velho, RO - O número de pessoas apresentando a forma grave do vírus Influenza H3N2 tem feito crescer os registros em Rondônia. Desde outubro do ano passado, órgãos de saúde do país, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já alertavam para o surto da doença em Rondônia, mas as preocupações em torno do problema, segundo pessoas ligadas a instituições só partiram, quando as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e USB’s e Hospitais já estavam praticamente abarrotados de doentes.
No estado, as recomendações para os cuidados em torno da H3N2 são os mesmos da Covid-19 que também tem apresentado aumento. Nada de aglomerações, uso continuo de máscara, seja em locais públicos ou privados. Além do álcool em gel que deve ser associado com a limpeza das mãos.
Em decorrência do aumento de registros graves da Influenza, a Secretária de Estado da Saúde (Sesau) não viu alternativa senão ofertar mais leitos para hospitalização. No Hospital Cosme e Damião que trata exclusivamente de crianças, houve a ampliação de mais cincos leitos.
Esta semana, das 23 pessoas internações nas unidades de saúde do estado, 12 tinham o quadro hospitalar grave, duas pessoas, sendo um adolescente e um bebê, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Do início de dezembro quando os casos começaram a surgir com força, até os primeiros dias de janeiro de 2022, Rondônia contabiliza quase 500 infecções pelo vírus H3N2.
Até o fechamento desta reportagem, 11 pessoas haviam morrido em decorrência da doença. A instituição estadual lembra que todas elas tinham histórico de comorbidade, sendo que seis homens, três mulheres e duas crianças.
Em entrevista via vídeo, o chefe da pasta, Fernando Máximo é categórico ao afirmar que a doença não tem resistência quando o corpo está imunizado com o uso das vacinas, tanto para Influenza quando para a Covid-19.
Fonte - News Rondônia
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