Laudo acusa que jovem ariquemense pode ter se matado com fio elétrico da chapinha de cabelo

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Laudo acusa que jovem ariquemense pode ter se matado com fio elétrico da chapinha de cabelo


Ex-namorado, o cantor ´Kevin´ foi solto na sexta-feira após um ano preso, a pedido do Ministério Público

Porto Velho, RO - Após cumprir um ano de prisão, acusado do assassinato da ex-namorada, o cantor Cleverson Siebre, o Kevin, foi solto na sexta-feira 24.09, a pedido do Ministério Público, por estar praticamente descartada sua participação no crime. O laudo da Polícia Federal aponta que Talita Portugal se suicidou, provavelmente, com o fio da chapinha de cabelo. O laudo também aponta a transcrição de mensagens da vítima enviadas a conhecidos antes de por fim à própria vida.

Segundo o MP, que pediu inclusive a despronúncia (anulação da denúncia para que ele não vá a julgamento), há um áudio enviado pela vítima, no dia do fato, à testemunha Doralina “Tia Dora” dando conta que o réu lhe deixou em casa após chegarem de uma festa; e mensagens de texto, instantes antes do falecimento, enviadas ao “padrinho”, e no dia 28.08.2020, ao réu, relatando desejo de morrer e tentativa anterior de suicídio.

Ao decretar a soltura de Cleverson Siebre, de 28 anos, o juiz José de Oliveira Barro Filho, da 2ª. Vara Criminal de Ariquemes, disse que “as provas recém produzidas indicam a existência de dúvida razoável sobre a autoria dos crimes (inclusive acerca da existência dos delitos, ponto a ser oportunamente analisado) e que, a prisão do acusado, a partir deste novo cenário, está “desprovida de fundamento”. A chapinha foi encontrada escondida atrás de um instrumento musical.

Kevin foi preso acusado do crime porque o Laudo de Exame Tanatoscópico, concluiu que a causa da morte por estrangulamento, sendo o homicídio a única causa jurídica da morte possível. O laudo ainda apontou que “haviam dois sulcos bem marcados no pescoço da vítima, produzidos por material duro e liso, como fios elétricos. Testemunhas ouvidas pela autoridade policial não relataram qualquer sinal de depressão ou desânimo apresentado pela vítima.

Outros fatores que levaram à prisão do acusado foi sua versão dada à Polícia sobre o instante em que ele encontrou o corpo. Embora o representado tenha afirmado que o corpo de Tátila estaria a uma altura de aproximadamente 30 a 40 centímetros do chão, o laudo de constatação indica que a caixa do ar está posicionada a 2,33 metros do solo e do ponto de atritamento existente no pano (onde se presume que estava apoiado na caixa de ar) até a extremidade do laço.

Segundo a Perícia, considerando uma circunferência de 10 cm, sobram 66 cm, concluindo que se uma mulher de 1,65, que era altura da vítima, ficaria com os pés praticamente encostados no chão. Ademais, as informações constantes aos autos, apontam que o apartamento não foi arrombado, e portanto, inexiste qualquer notícia ou suspeita de que uma terceira pessoa tenha estado na cena do crime. Todas as evidências foram confrontadas pelo laudo feito pela PF onde ela indicava o desejo de se matar.

Com a soltura de Kevin, o Juízo já assinalou sua decisão em adiar a sentença de pronúncia (denúncia) para (não) levar o réu a julgamento.




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