Estudo contribui para fortalecer o combate à dengue em Porto Velho

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Estudo contribui para fortalecer o combate à dengue em Porto Velho


Ao concluir o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que aponta regiões com maior incidência de dengue, a Prefeitura de Porto Velho passa a dispor de dados ainda mais precisos para fortalecer o combate ao mosquito transmissor da doença. A pesquisa descobriu bairros em que o risco de surto é médio e alto.

O levantamento realizado de 26 de abril a 7 de maio deste ano, pela Divisão de Controle de Vetores (DCV) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), apontou índice de infestação do Aedes Aegypti de 2,1%, numa escala de 1 a 3,9% é classificado como “Alerta” ou médio risco para surtos ou epidemia de dengue no município.

Dos 68 bairros visitados, 22 apresentaram maior ocorrência de focos do mosquito. Os que exigem mais atenção, de acordo com a coordenadora do LIRAa, Antônia Brasil, são os bairros em que há o índice alto e a presença de vírus circulando, como os bairros Mariana e Aponiã. “O levantamento é muito importante para nortear as ações de campo no controle do Aedes aegypti nos bairros com maior Índice de infestação do vetor”, explica.

Outra informação obtida pelo levantamento são as espécies de depósitos com a maior incidência de criadouros e focos do mosquito por bairro.

Os trabalhos pós-LIRAa começaram no bairro Mariana, onde foram dois casos de dengue confirmados, seguido do bairro Lagoa, com cinco casos. Nas próximas semanas, a equipe estará nos bairros Aponiã (onde houve dois casos), Olaria (três casos), Agenor de Carvalho (quatro casos), Jardim Santana (dois casos) e Ulysses Guimarães (um caso).

Na etapa seguinte, a equipe seguirá com o trabalho preventivo nos bairros: Roque, Tiradentes, Mato Grosso, Cuniã, Militar, Floresta, Baixa da União, Rio Madeira, Novo Horizonte, Nova Floresta, JK, Igarapé, Tupi e Cidade do Lobo.

ENFRENTAMENTO

O enfrentamento do vetor de transmissão da doença é feito com educação em saúde nas visitas domiciliares, eliminação de criadouros e tratamento com larvicida nos depósitos onde não é possível fazer a remoção dos focos.

No bairro do Roque, as equipes da DCV visitaram dois quarteirões e inspecionaram 18 imóveis. Em quatro deles havia focos do mosquito.


Texto: Augusto Soares
Fotos: Leandro Morais
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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