Um homem conhecido apenas como Pé de Ferro teria caído no rio Madeira, região do Porto do Cai N'agua, no Centro de Porto Velho (RO). O fato teria ocorrido na segunda-feira (12).
Informações dão conta de que o idoso de aproximadamente 70 anos teria vindo em uma embarcação do distrito de Demarcação, no Baixo Madeira. Ele estaria embriagado e quando foi passar da plataforma para o barco acabou se desequilibrando e teria caído na água.
Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram acionados e não teriam feito buscas porque quando chegaram nenhuma pessoa teria apontado o local exato onde o homem teria supostamente caído e nem se realmente visto exato momento.
Segundo alguns moradores da região e comerciantes, o idoso desde então não foi mais visto.
O Corpo de Bombeiros emitiu nota listando outros motivos por não realizar buscas pelo suposto desaparecido no rio
Considerando a profundidade do local do fato ser de 30 metros em diante;
Considerando a velocidade da água;
Considerando a grande quantidade de sedimentos e madeiras que estão descendo no rio e principalmente na área do fato.
Considerando já termos como experiência infelizmente a morte de um mergulhador do Estado do Amazonas no ano de 2015 quando o mesmo trabalhava nessa região e veio a ser atingido por um tronco de árvore na cabeça;
Considerando que a vida do mergulhador de resgate a cima de tudo tem que ser a prioridade e sempre ficar em primeiro lugar.
Considerando que temos experiências e provas que a quantidade de candiru (conhecidos como urubu do Rio Madeira) na região é muito grande e em questão de minutos eles devoram qualquer tipo de ser que vem a se afogar nas águas.
Diante dos considerandos e do grau de risco elevadíssimo e da complexidade para efetuar o mergulho nessa região e principalmente do risco imensurável de diversas possibilidades de acidente que o mergulhador para exercer a buscar do cadáver ou qualquer bem que fosse naquela área, fica impossibilitado a realização do mergulho de resgate na localização, pois, coloca completamente em risco a vida dos mergulhadores.
Vale salientar que exercemos por diversas vezes mergulho na região, e não estamos nos eximindo, entretanto, tais mergulhos em épocas de seca e nas margens onde a correnteza é mais fraca, não corre muita madeira e não colocam em grau elevado de risco a vida dos mergulhadores de resgate.
Fonte: Ilustrativa
Imagem: Ilustrativa
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