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Considerado o último ciclo da graduação em Medicina, o Internato ou estágio curricular é o momento em que o acadêmico vai para uma unidade de Saúde e sob a supervisão docente inicia a prática de seu ofício. 
 
Para que os estudantes de Medicina sejam encaminhados a essas unidades de Saúde existe um vínculo com as instituições educacionais e algumas vezes nem sempre sobra vaga para todos, fazendo com que muitos acadêmicos aguardarem em uma ordem de chamada a oportunidade de realizar esse estágio final.
 
Esse é o caso do que vem acontecendo na Universidade Federal do Estado de Rondônia – UNIR, onde os acadêmicos de Medicina afirmaram através de Nota de Repúdio que estão sendo despreteridos desde o início da pandemia. 
 
Acontece que com as restrições impostas no período crítico da pandemia de COVID-19 as aulas foram interrompidas, porém, após o descenso da média de contaminação os estágios puderam ser retomados seguindo os protocolos de segurança.
 
De acordo com os acadêmicos foi nesse momento de retorno ao Internato que os estudantes de Medicina foram anulados dessas vagas, que foram repassadas para os acadêmicos das instituições de ensino privado. 
 
Na busca de entenderem a razão por essa exclusão os acadêmicos da UNIR acionaram o Núcleo de Gestão da Educação Permanente – NUGEP, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA.
 
Como resposta os estudantes foram informados de que havia ocorrido uma reunião para redistribuição de campos de prática entre as Instituições de Ensino Superior (IES) do município de Porto Velho no dia 17 de agosto de 2020 e a UNIR não mandou nenhum representante, sendo assim, redistribuída as suas vagas para as outras instituições com representantes presentes à reunião. 
 
“No exercício das nossas atividades, fomos "convidados" a nos retirar das unidades de saúde, constrangidos publicamente, inclusive diante de pacientes e proibidos de retornar às práticas”, afirmaram os acadêmicos. 
 
Conforme a portaria interministerial Nº 1.127, de 04 de agosto de 2015, no art. 13, inciso III: “Compete à gestão em saúde estadual e municipal: III – definir critérios equânimes relativos à inserção das instituições de ensino nos cenários de prática nos quais serão desenvolvidas as atividades acadêmicas, com base nas DCN e nos parâmetros do Ministério da Educação, priorizando as instituições de ensino públicas, conforme preceitos do SUS”.
 
Com essa grave denúncia, os acadêmicos da UNIR aguardam uma resposta das autoridades e a  solução para esse problema. 
 

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