Geoglifos pré-históricos são destruídos por tratores em fazenda no Acre

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Geoglifos pré-históricos são destruídos por tratores em fazenda no Acre



Geoglifos pré-históricos foram aterrados por tratores em uma fazenda em Capixaba, no Acre, para o plantio de grãos. Acredita-se que as estruturas geométricas tenham sido feitas por antigos povos que viveram na região entre 800 e 2.500 anos atrás. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o Ministério Público Federal e a Justiça Federal após descobrir a destruição do sítio arqueológico.

A fazenda onde estavam os geoglifos se chama Crixá II. Assuero Veronez, dono da propriedade, afirma que a destruição aconteceu por acidente. Segundo ele, apesar de alertados a respeito da existência do sítio arqueológico, os tratoristas teriam feito o aterramento por negligência. 

Segundo o paleontólogo Alceu Ranzi, que conhece os geoglifos da região há 20 anos, valas de três estruturas milenares foram aterradas para o plantio de grãos. Imagens de satélite divulgadas pelo Iphan mostram o estrago feito pelos tratores. A superintendência do órgão pediu o embargo dos trabalhos na fazenda. Além disso, o órgão deve preparar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O Acre é o estado com o maior número de geoglifos do país. Estima-se que haja cerca de 800 deles na região. Esses desenhos milenares chamam a atenção por sua precisão geométrica. Segundo o Iphan, não existe consenso entre arqueólogos a respeito da função dessas estruturas para sociedades amazônicas pré-coloniais. Especula-se que podiam ser espaços sociais coletivos para uso cerimonial ou para moradia.






Fontes: G1 e Estadão



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