Funcionários do Banco do Brasil são suspeitos de receber propina para facilitar saques de pessoas falecidas em RO e AC

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Funcionários do Banco do Brasil são suspeitos de receber propina para facilitar saques de pessoas falecidas em RO e AC

Operação mira funcionários do Banco do Brasil em Rondônia — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Operação mira funcionários do Banco do Brasil em Rondônia — Foto: Polícia Civil/Divulgação


A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (7) a operação Faces da Liberdade, com o objetivo de reprimir fraudes em espólios e patrimônio de herdeiros de pessoas falecidas em Rondônia.


Conforme a polícia, funcionários do Banco do Brasil se uniam a falsificadores para subtrair dinheiro depositado de pessoas falecidas e lesar o patrimônio dos herdeiros.


Oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária foram expedidos pela Justiça contra suspeitos de envolvimento no esquema. As ordens são cumpridas nas cidades de Alta Floresta D'Oeste (RO), Ji-Paraná (RO), Assis Brasil (AC) e Rio Branco.


A principal forma de atuação do grupo era através da falsificação de sentenças em processos de inventário e partilha e certidões e escrituras lavradas em cartórios extrajudiciais.


Os investigados iam à agência com a documentação falsa para fazer o saque e os empregados do banco, para dar cobertura à ação, deixavam de executar procedimentos de segurança aceitando a documentação falsa em troca de propina, conforme a polícia.


Os agentes identificaram a subtração com suspeita de fraude em pelo menos três contas bancárias de pessoas falecidas, chegando a um valor de R$ 9,5 milhões.


Ainda segundo a polícia, as investigações apontam para a prática dos crimes de peculato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.



O nome da operação é uma referência a uma obra literária publicada por Affonso Arino de Mello Franco, um escritor, político, diplomata e escritor brasileiro que teve o espólio lesado no esquema.


A operação Faces da Liberdade é realizada pela 2° Delegacia de Repressão ao Crime Organizado com o apoio da Polícia Civil do Acre.


O G1 entrou em contato com o Banco do Brasil, mas, até a publicação da reportagem, não teve retorno.

Fonte: G1

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