Ações de frigoríficos sobem nesta quinta-feira

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Ações de frigoríficos sobem nesta quinta-feira


Funcionários no frigorífico da BRF em Marau, no Rio Grande do Sul.


Infomoney - A temporada de balanços é movimentada nesta quinta-feira (13), guiando as maiores altas e baixas do Ibovespa na sessão.

A ação da Marfrig salta até 10%, para depois amenizar os ganhos para cerca de 3%, após o resultado histórico, puxando outros frigoríficos como JBS e Minerva e tendo como exceção a BRF, que também soltou resultado e vê seus ativos caírem mais de 4%.

Ainda no noticiário de frigoríficos, as autoridades chinesas anunciaram nesta quinta que detectaram o coronavírus responsável pela COVID-19 em um controle de rotina de frango importado do Brasil, o maior produtor mundial. O vírus estava presente em mostras coletadas na terça-feira de asas de frango congeladas brasileiras, informou em um comunicado a prefeitura de Shenzhen (sul), perto de Hong Kong. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que não há evidências de que carne transmita o coronavírus e que o setor exportador está tomando todas as medidas contra a Covid-19.

Também em alta, estão as ações da Via Varejo, que salta até 8% após o resultado e a inclusão no MSCI. Ultrapar também registra ganhos após o resultado. Confira mais destaques:

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig teve lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no segundo trimestre, um salto de 1.738% ante os R$ 86,5 milhões registrados no mesmo período de 2019, alta atribuída à melhora no desempenho operacional e firme demanda da China.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve alta de 266% na mesma base de comparação, a R$ 4,1 bilhões.


A receita líquida consolidada, por sua vez, foi a R$ 18,9 bilhões, crescimento de 54% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

As operações na América do Norte tiveram recorde histórico para um trimestre em receita líquida (US$ 2,6 bilhões), Ebitda (US$ 635 milhões) e margem Ebitda (23,7%).

As unidades da América do Sul também apresentaram o melhor trimestre histórico, com a receita líquida totalizando R$ 4,4 bilhões, alta de 27,7% na base anual.


“No segundo trimestre, as exportações passaram a representar 68% da receita da operação ante aos 59% no primeiro trimestre de 2020, e 52% no segundo trimestre de 2019. Aproximadamente 65% do total das receitas de exportação foram destinados a China e Hong Kong; esse montante representou um aumento de 81% quando comparado ao mesmo período de 2019 e reflete o melhor posicionamento da Marfrig na região para atender à demanda asiática”, destacou a empresa no release de resultados.

Na avaliação dos analistas do Credit Suisse, a Marfrig continuará apresentando um desempenho operacional mais forte, com a National Beef se beneficiando da maior oferta de gado nos Estados Unidos e a América do Sul com as exportações. “Além disso, as iniciativas da administração para ganho de eficiência devem abrir caminho para uma empresa mais saudável em termos de alavancagem e geração de fluxo de caixa futuro”, avaliaram, em relatório a clientes.

Para o Itaú BBA, o resultado também foi positivo. “Reiteramos nossa recomendação de “outperform” para a Marfrig, acompanhando os fortes números de geração de caixa e desalavancagem do trimestre.”.

Via Varejo (VVAR3)

A Via Varejo passou de um prejuízo de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2019 para um lucro líquido de R$ 65 milhões entre abril e junho deste ano, informou a companhia.

A receita líquida da dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, por sua vez, teve queda de 12,4%, passando de R$ 6 bilhões para R$ 5,2 bilhões.

Já o Ebitda foi de R$ 532 milhões no segundo trimestre de 2020, 71,7% superior ante os R$ 310 milhões registrados no segundo trimestre de 2019.

A companhia encerrou o trimestre com um volume bruto de vendas (GMV) nas operações de e-commerce de R$ 5,081 bilhões, 280% de alta na base de comparação anual.

“A estabilidade das ferramentas no canal online (Sites e Aplicativos), a introdução de muitas melhorias na experiência do cliente e o sucesso das iniciativas de marketing foram cruciais para um excelente resultado. Nosso 1P (venda direta) cresceu 311% no período em relação ao segundo trimestre de 2019”, apontou a companhia.

A XP Investimentos manteve a sua recomendação de compra para o papel da Via Varejo, com preço-alvo de R$ 28 para o final do ano.

Na avaliação dos analistas, os resultados mostraram um progresso importante da companhia no processo de digitalização das operações, com crescimento das vendas de comércio eletrônio e, ao mesmo tempo, melhor rentabilidade. “A melhora é fruto do rebalanceamento das condições comerciais da companhia, estoques renovados no período (a um câmbio mais baixo) e melhor gestão de categoria”, avaliaram em relatório a clientes.

E a varejista ainda vai entrar nos índices acionários MSCI, incluindo o Global Standard. A revisão trimestral contou com a entrada da Via Varejo e a exclusão da brMalls.

No MSCI Global Small Caps, considerando apenas as mudanças nos papéis brasileiros, foram incluídas as ações de brMalls e excluído o papel da Via Varejo.

Essas mudanças entram em vigor no dia 31 de agosto.

BRF (BRFS3)

A BRF registrou lucro líquido de R$ 307 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2019. Se contadas somente as operações continuadas da companhia, o lucro teve aumento de 60,8% na comparação anual.

O Ebitda somou R$ 1,177 bilhão entre abril e junho, um recuo de 21,9% na comparação anual. No critério ajustado, o indicador ficou em R$ 1,031 bilhão, com recuo de 33,3% em relação ao segundo trimestre de 2019. Retirando os efeitos tributários, essa queda foi de 15,4%.

A receita líquida da BRF no trimestre fiou em R$ 9,104 bilhões, crescimento de 9,2% em relação ao período entre abril e junho do ano passado. O volume vendido ficou praticamente estável, em 1,083 milhão de toneladas.

O resultado financeiro líquido da companhia no segundo trimestre foi negativo em R$ 190 milhões, uma sensível melhora em relação ao resultado negativo de R$ 619 milhões do mesmo período do ano passado.

A dívida líquida da BRF fechou junho em R$ 15,311 bilhões, um aumento de 15,4% em relação ao saldo de dezembro de 2019. O nível de alavancagem medido pela relação dívida líquida/Ebitda chegou a 2,89 vezes ao final do segundo trimestre, ante 3,74 vezes de um ano antes.

Para o Credit Suisse, a redução do preço das aves, em dólares (queda de 18% em relação ao trimestre anterior), deve fazer com que as receitas da empresa sigam abaixo das expectativas. “Além disso, devemos observar uma importante pressão de alta nos custos de ração já no terceiro trimestre, o que nos torna mais cautelosos neste momento com a tese de investimento da BRF”, avaliaram os analistas do banco em relatório a clientes.

Já o Bradesco BBI destacou a maior participação dos alimentos processados nas vendas e o reforço do fluxo de caixa, que fez a empresa atingir R$ 12,2 bilhões de liquidez total.

O Bradesco manteve a classificação de “outperform” para a BRF, com preço-alvo do papel em R$ 28. “Os resultados do segundo trimestre confirmaram nossa expectativa de fortes ganhos de participação na receita do negócio de alimentos processados da BRF e também mostraram uma melhora na liquidez de caixa que consideramos positiva para o estoque”, informaram em relatório.

A XP considerou os resultados do segundo trimestre da BRF mais fracos que o esperado. Uma das frustrações veio da margem Ebitda. Segundo a XP, isso ocorreu porque os custos continuam pressionando o frigorífico.

“Do lado positivo, as mudanças nos hábitos de consumo em função da pandemia ajudaram as vendas de alimentos processados no mercado interno, aumentando as margens e levando a receita líquida para R$ 9,1 bilhões”, reforçaram os analistas em relatório a clientes.

MRV (MRVE3)

A MRV Engenharia, maior construtora residencial do País, obteve lucro líquido de R$ 124 milhões no segundo trimestre de 2020. O montante foi 34,6% menor que o do mesmo período de 2019.

A queda no lucro se deve a descontos nas vendas de imóveis, aumento nas despesas com juros e doações para causas sociais devido à pandemia.

A MRV passou a adotar uma política comercial mais agressiva nos últimos meses, com descontos em torno de 5% na venda dos imóveis, como forma de ganhar liquidez e reduzir os estoques. Por outro lado, isso levou a uma redução na margem bruta de 30,7% para 28,4% no período.

A companhia também registrou um resultado financeiro (saldo entre despesas e receitas com juros) positivo em R$ 15 milhões, que foi 64,8% menor, explicado pelas captações no trimestre, que somaram R$ 492 milhões.

A construtora informou ter destinado R$ 7,5 milhões para doações. Sem este desembolso, o lucro teria chegado a R$ 131,5 milhões – neste caso, o equivalente a um recuo de 30,7% em vez de 34,6%.

O balanço mostrou ainda que o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 232 milhões, queda de 9,9% na comparação entre os mesmos períodos. A margem Ebitda encolheu de 16,5% para 14,2%.

Por sua vez, a receita líquida totalizou R$ 1,639 bilhão, aumento de 5,2%, seu maior patamar de todos os tempos, ajudada pelas vendas recordes.

Conforme já divulgado, as vendas líquidas atingiram R$ 1,813 bilhão no segundo trimestre de 2020, alta de 37,4% na comparação anual. Já os lançamentos caíram 47,9%, chegando a R$ 942 milhões, por conta do fechamento do comércio provocado pela quarentena.

A MRV encerrou o trimestre com R$ 2,558 bilhões em caixa, leve alta de 3,2%. A empresa tem R$ 807 milhões em dívidas corporativas com vencimento nos próximos 12 meses.

A dívida total foi a R$ 3,659 bilhões, alta de 20,5%, por conta da captação já citada. E a dívida líquida atingiu R$ 1,039 bilhão, aumento de 99,1%.

A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) subiu de 10,5% para 19,3%.

O Credit Suisse classificou o resultado da MRV como neutro, apesar da receita recorde. Na avaliação dos analistas da instituição financeira, a construtora segue com a lucratividade pressionada.

“Mantemos nossa classificação “neutra” para a MRV, visto que continuamos a ver um ambiente de margens sob pressão e uma perspectiva comercial mais desafiadora assim que as condições especiais de financiamento da Caixa chegarem ao fim”, avaliaram, em relatório a clientes.

Para o Credit, o mercado não deve reagir à receita recorde porque ela já era esperada, uma vez que a empresa já havia divulgado a prévia operacional do segundo trimestre.

Ultrapar (UGPA3)

O lucro líquido da Ultrapar caiu 59% no segundo trimestre de 2020, para R$ 50 milhões, ante o mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a queda foi maior, de 70%.

O Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 611 milhões entre abril e junho de 2020, queda de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Já em comparação ao primeiro trimestre deste ano a queda foi de 31%.

A receita líquida da companhia chegou a R$ 15,876 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 27% ante o segundo trimestre do ano passado e redução de 26% em relação a janeiro e março deste ano.

A Ultrapar informou que neste momento de crise gerada pela pandemia do novo coronavírus atuou em diversas frentes para assegurar a sua liquidez financeira e garantir que os serviços essenciais fossem mantidos para a população.

Segundo a empresa, apesar dos impactos relevantes que afetaram os resultados da Ipiranga, o desempenho do trimestre foi marcado pela resiliência do portfólio da Ultrapar, que viu seus demais negócios apresentarem resultados crescentes e robustos.

“As medidas de contenção de caixa, como contingenciamento dos investimentos e despesas, combinadas com uma melhora no capital de giro, possibilitaram uma forte geração de caixa e uma ligeira redução da nossa alavancagem financeira”, disse a Ultrapar na carta que acompanha os resultados.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 4,59 bilhões no segundo trimestre de 2020, queda de 17,3% em relação ao resultado do mesmo trimestre do ano passado, de R$ 5,56 bilhões.

O resultado foi impactado, principalmente, pelo efeito das revisões tarifárias das concessões de transmissão de energia, além de despesas financeiras e desvalorização do real.

Já o Ebitda foi de R$ 7,8 bilhões, 483% acima na base de comparação anual, principalmente impactado pelo efeito da remensuração do ativo de Rede Básica Sistema Existente (RBSE) e pela queda de 26% de despesas, com redução de custos com aluguéis, terceirizados e medidas relativas aos planos de demissão voluntária. Já o ajustado, ficou em R$ 2,413 bilhões, queda de 19%.

A receita bruta foi de R$ 12,5 bilhões, sendo R$ 5,5 bilhões referindo-se à remensuração do ativo de RBSE decorrente da revisão tarifária das concessões de transmissão renovadas.

Azul (AZUL4)

A companhia aérea Azul registrou um prejuízo de R$ 2,93 bilhões no segundo trimestre do ano, ante um lucro de R$ 351,6 milhões em igual período do ano passado, em resultado fortemente afetado pelas medidas de isolamento social, além de efeito cambial. Em termos ajustados, o prejuízo foi de R$ 1,488 bilhão, ante lucro ajustado de R$ 110,1 milhões no mesmo período do ano passado.

“O segundo trimestre de 2020 foi, sem dúvida, o mais desafiador da história da aviação”, afirmou o presidente da companhia aérea, John Rodgerson, no material de divulgação do balanço nesta quinta-feira.

A receita líquida foi de R$ 401,6 milhões, um tombo de 84,7% no comparativo anual e o Ebitda ficou negativo em R$ 324,3 milhões, ante resultado positivo de R$ 733,2 milhões entre abril e junho de 2019. Com isso, em um ano, a margem Ebitda passou de positiva em 28% para negativa em 80,8%.

O setor aéreo é um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, que levou a medidas de distanciamento social e fechamento de fronteiras, reduzindo assim a demanda por viagens.

O número de passageiro pagantes foi de 859 mil no segundo trimestre, ante 6,551 milhões em igual período do ano passado, o que equivale a uma queda de 86,9%. Já a oferta de assentos, medida pela sigla ASK, ficou em 1,395 bilhão, queda de 82,9%.

A empresa chegou ao final do segundo trimestre com uma liquidez (caixa, contas a receber e aplicações financeiras) de R$ 3 bilhões, recuo de 286% no comparativo anual. Já a dívida bruta chegou a R$ 18,859 bilhões, uma queda de 5,8% na comparação com o primeiro trimestre, mas alta de 55,8% no comparativo anual.

A empresa vem tomando medidas para reduzir as despesas com arrendamento e também postergou o recebimento de novas aeronaves. Na quarta-feira, a empresa anunciou que conseguiu negociar com 98% dos arrendadores e com isso reduzir esse passivo em R$ 3,4bilhões entre o final de março e dezembro.

Para o segundo semestre, a empresa espera recuperar a oferta (ASK) para aproximadamente 60% do nível pré-crise causada pela Covid-19, além de pagamento com arrendamento no valor de aproximadamente R$ 470,8 milhões, uma redução de 65% em relação ao plano anterior.

A queima de caixa esperada é de R$ 3 milhões ao dia.

Movida (MOVI3)

A empresa de locação de veículos e gestão de frotas Movida apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 2,6 milhões no segundo trimestre do ano, um recuo de 93,7% na comparação com igual período de 2019.

A empresa alcançou uma receita líquida de R$ 1 bilhão, uma alta de 5,8% no comparativo trimestral. O Ebitda consolidado foi de R$ 151 milhões, alta de 51%.

Para manter o resultado positivo, a empresa acelerou as vendas de veículos na unidade de seminovos, que ajudaram a compensar a ociosidade dos veículos do segmento de aluguel.

Para o Credit Suisse, os resultados vieram acima do esperado, apesar dos efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus no segmento de aluguel de veículos, mas que mostra recuperação a partir de julho. “Os dados operacionais de julho indicam que a recuperação continua forte.”

Alupar (ALUP11)

A Alupar divulgou lucro líquido de R$ 72,1 milhões no segundo trimestre de 2020, um recuo de 25% na comparação com igual período do ano passado.

Já a receita líquida atingiu R$ 1,027 bilhão entre abril e junho, uma alta de 25,6%. E o Ebitda foi de R$ 422,1 milhões, leve queda de 3,5% no comparativo anual.

Na avaliação do Credit Suisse, os novos ativos da concessionária compensaram uma geração mais fraca. No caso da receita, os analistas da instituição financeira destacaram que o “reajuste tarifário anual em algumas linhas foi parcialmente compensado pela redução de 50% na receita anual permitida em outras duas linhas (ERTE e ENTE) no ciclo 2019-2020 e uma atividade comercial mais fraca”.

Tupy (TUPY3)

A Tupy teve um prejuízo de R$ 82,8 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo o lucro de R$ 59,4 milhões em igual período do ano anterior. Já a receita caiu 54,1%, a R$ 644,8 milhões, sendo impactada pela paralisação das atividades de seus clientes por conta do coronavírus. O Ebitda ficou negativo em R$ 22,4 milhões.

Metal Leve (LEVE3)

A fabricante de autopeças Metal Leve teve prejuízo de R$ 39,4 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo lucro de R$ 59,6 milhões em igual período de 2019.

A receita, por sua vez, teve uma queda de 46%, a R$ 360,9 milhões.

Fras-le (FRAS3)

A Fras-Le teve queda de 52% em seu lucro líquido atribuído a sócios da controladora, passando de R$ 29,2 milhões para R$ 14 milhões. A receita líquida, por sua vez, teve queda de 17,3%, a R$ 280,1 milhões. O Ebitda ajustado teve queda de 36%, a R$ 30,4 milhões.

Taesa (TAEE11)

A Taesa teve lucro líquido de R$ 437,8 milhões no segundo trimestre de 2020, 42% superior frente o mesmo trimestre do ano passado. A receita operacional líquida, por sua vez, foi de R$ 755,6 milhões, alta de 77%. O Ebitda totalizou R$ 440 milhões.

Tecnisa (TCSA3)

O prejuízo líquido da Tecnisa caiu 72% no segundo trimestre, indo a R$ 40,3 milhões. A receita operacional líquida caiu de 29%, para R$ 33,8 milhões. Já o Ebitda ajustado negativo teve queda de 78%, a R$ 26,4 milhões.

Aliansce Sonae (ALSO3)

A Aliansce Sonae registrou lucro atribuível aos acionistas controladores de R$ 35,7 milhões, queda de 4% na comparação anual, enquanto a receita líquida subiu 29%, para R$ 172,3 milhões.

Unipar (UNIP6)

A Unipar Carbocloro teve lucro atribuído aos controladores de R$ 19,9 milhões no segundo trimestre, alta de 89% na mesma base de comparação. A receita teve baixa de 1,7% no período, totalizando R$ 736,6 milhões.

Locaweb (LWSA3)

A Locaweb viu seu lucro subir 41% no segundo trimestre, passando para R$ 5,2 milhões. Já a receita totalizou R$ 117,3 milhões, alta de 24,7%.

Quero-Quero (LJQQ3)

A Quero-Quero teve lucro líquido de R$ 4,4 milhões, alta de 3,3 vezes frente os R$ 1,3 milhão de igual período de 2019. A receita líquida teve alta de 20,7%, a R$ 349,1 milhões.

RNI (RDNI3)

A RNI Negócios Imobiliários teve prejuízo líquido de R$ 6 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 2,34 milhões registrado no segundo trimestre de 2019. Já a receita teve alta de 71%, para R$ 113 milhões.

Rossi (RSID3)

A Rossi Residencial teve baixa do prejuízo de 72% no segundo trimestre, totalizando R$ 30 milhões. A receita líquida da companhia teve alta de 39,7%, para R$ 8,3 milhões.

Biotoscana (GBIO33)

A Biotoscana reverteu o lucro de R$ 7,89 milhões no segundo trimestre de 2019 para prejuízo de R$ 7,36 milhões no segundo trimestre de 2020. As vendas caíram 4,9%, a R$ 194,4 milhões. O Ebitda ajustado teve queda de 28%, a R$ 24,4 milhões. Já a margem Ebitda caiu 4 pontos percentuais, passando de 17% para 13%.

Bradespar (BRAP4)

A Bradespar, holding da Vale, registrou um lucro líquido de R$ 290,8 milhões no segundo trimestre de 2020, após um prejuízo de R$ 21,6 milhões no mesmo período do ano passado. A receita operacional foi de R$ 294,1 milhões, enquanto os ativos totais subiram 17%, a R$ 11,48 bilhões.

Oi (OIBR3;OIBR4)

A reunião de credores da Oi está marcada para 8 de setembro, conforme despacho judicial que homologa a Assembleia Geral de Credores que votará aditivo ao plano de recuperação da empresa.

A segunda convocação, caso não haja quorum, ficou marcada para 14 de setembro, datas sugeridas pelo administrador e homologadas pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

Conforme destaca o Bradesco BBI, como a empresa precisa de 20 dias para convocar a assembleia de credores, agora marcada para 8 de setembro, a Oi terá até o dia 19 de agosto (semana que vem) para divulgar o resultado da mediação com os bancos, que os analistas consideram o grande catalisador para a ação.

“O resultado da mediação nos dará uma indicação de como os bancos – os maiores adversários do plano – vão votar na assembleia de credores. Ressaltamos que, mesmo que a mediação resulte em uma redução no haircut dos bancos, entendemos que isso não muda nossa visão otimista da empresa. Pelo contrário, aumenta a probabilidade de o plano ser aprovado, o que destravaria nosso cenário de preço-alvo para R $ 3,20, contra nosso preço-alvo atual de R$ 2,10”, avaliam.

Notre Dame (GNDI3)

A Notre Dame Intermédica fechou um acordo para compra de 100% do capital da Bio Saúde Serviços Médicos, que atua principalmente na cidade de São Paulo. O valor da operação será de R$ 79 milhões, que será pago à vista em dinheiro no fechamento da transação.

Segundo a Notre Dame, a Bio Saúde tem uma carteira de 100 mil beneficiários em todo o Estado de São Paulo, principalmente na capital, e mais de 70% estão na categoria corporate/PME. Em 2019, a companhia faturou R$ 103 milhões, com sinistralidade caixa de 85,2%. A Notre Dame prevê sinergias operacionais e administrativas relevantes com as operações na região metropolitana de São Paulo.

IPO da Caixa Seguridade

A Caixa Seguridade informou que a controladora Caixa Econômica Federal protocolou perante ao órgão e à B3 o pedido de retomada do registro da oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias (IPO, na sigla em inglês), além de listagem da empresa no segmento Novo Mercado.

“A companhia continuará mantendo o mercado informado, nos termos da regulamentação aplicável, a respeito de qualquer decisão ou fatos adicionais relacionados à Oferta e à sua listagem no Novo Mercado”, diz a empresa na nota.

No último dia 16 de julho, a Caixa havia anunciado a retomada do processo de IPO, interrompido em março, devido à “turbulência dos mercados” causada pela pandemia do novo coronavírus. A operação estava estimada em R$ 15 bilhões.

Embraer (EMBR3)

A Embraer anunciou mudanças no quadro da Aviação Comercial. O diretor para a Europa, Rússia e Ásia Central Martyn Holmes passa a ser diretor comercial (Chief Commercial Officer) da Embraer Aviação Comercial, com reporte ao presidente & CEO Arjan Meijer, que assumiu em junho.

Por sua vez, Cesar Pereira, que estava em Cingapura, vai liderar Europa, Oriente Médio e África. E Raul Villaron, que comandava estas duas última regiões, será diretor da Ásia-Pacífico, excluindo China, que segue sob o comando de Guo Qing.

Nas Américas, Mark Neely torna-se diretor, ele que liderava vendas para América do Norte. Outro que se reporta ao CEO é que Simon Newitt, agora diretor de Contratos e Gestão de Ativos.

Deixam a empresa Reinaldo Krugner, Charlie Hillis e Paulo Estevão de Carvalho Tullio.




Fonte: Brasil 247/(Foto: MPT-RS/Divulgação)

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