OMS está preocupada com manipulação da Covid-19 por Bolsonaro (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)
Porto Velho, RO - A OMS - Organização Mundial de Saúde considera que o Brasil cometeu um grave erro na pandemia de Covid-19 - a "politização do vírus". Para especialistas da agência de Saúde da ONU, isso atrasou o reconhecimento de sua gravidade da doença e pautou as decisões do governo.
O jornalista Jamil Chade, que acompanha as atividades da ONU em Genebra, informa em sua coluna no UOL que agora, a preocupação é de que a mesma tendência seja desenvolvida pelo Palácio do Planalto.
Parte dos especialistas internacionais apontam que, se o impacto sobre Bolsonaro, que diz estar infectado, for suave e se a mensagem de cautela não for mantida, "uma das repercussões poderia ser a de incentivar pessoas a deixarem suas casas e voltarem a levar uma vida normal, sem as medidas de proteção como o uso da máscara, o distanciamento social ou evitar aglomerações", informa Chade.
Outra preocupação é o uso da situação para tentar mostrar que a cloroquina funciona, "passando um falso sentimento de segurança para a população". Na OMS, a entidade já encerrou os testes com o remédio, depois de concluir que não houve uma diferença significativa nos pacientes que foram alvos do tratamento. Os testes avaliaram a redução da mortalidade.
Outra repercussão poderia ser a de um comportamento da sociedade de minimizar a gravidade da doença, apesar dos mais de 67 mil mortos.
Na terça-feira, Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, insistiu que a situação no Brasil não é boa e mandou um recado claro. "Precisamos ser sérios", disse. "É importante entender a gravidade desse vírus"; disse. "Nenhum país está imune, ou seguro, e nenhum indivíduo está a salvo".
Porto Velho, RO - A OMS - Organização Mundial de Saúde considera que o Brasil cometeu um grave erro na pandemia de Covid-19 - a "politização do vírus". Para especialistas da agência de Saúde da ONU, isso atrasou o reconhecimento de sua gravidade da doença e pautou as decisões do governo.
O jornalista Jamil Chade, que acompanha as atividades da ONU em Genebra, informa em sua coluna no UOL que agora, a preocupação é de que a mesma tendência seja desenvolvida pelo Palácio do Planalto.
Parte dos especialistas internacionais apontam que, se o impacto sobre Bolsonaro, que diz estar infectado, for suave e se a mensagem de cautela não for mantida, "uma das repercussões poderia ser a de incentivar pessoas a deixarem suas casas e voltarem a levar uma vida normal, sem as medidas de proteção como o uso da máscara, o distanciamento social ou evitar aglomerações", informa Chade.
Outra preocupação é o uso da situação para tentar mostrar que a cloroquina funciona, "passando um falso sentimento de segurança para a população". Na OMS, a entidade já encerrou os testes com o remédio, depois de concluir que não houve uma diferença significativa nos pacientes que foram alvos do tratamento. Os testes avaliaram a redução da mortalidade.
Outra repercussão poderia ser a de um comportamento da sociedade de minimizar a gravidade da doença, apesar dos mais de 67 mil mortos.
Na terça-feira, Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, insistiu que a situação no Brasil não é boa e mandou um recado claro. "Precisamos ser sérios", disse. "É importante entender a gravidade desse vírus"; disse. "Nenhum país está imune, ou seguro, e nenhum indivíduo está a salvo".
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