Presos intervencionistas que divulgavam propagandas criminosas

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Presos intervencionistas que divulgavam propagandas criminosas



Porto Velho, RO - A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (21), no condomínio de luxo residencial Lake Side, às margens do Lago Paranoá em Brasília, dois integrantes de um grupo que promovia ameaças de morte contra juízes, promotores e procuradores do Distrito Federal.

O e-mail continha um texto intitulado “Sentença de morte aos traidores da pátria”. Foram presos Célio Evangelista Ferreira do Nascimento, de 79 anos, e Rodrigo Ferreira, de 40 anos.

A força-tarefa foi criada a pedido do Ministério Público do DF. O Tribunal de Justiça, informou que o e-mail que levou à prisão os acusados, foi recebido por servidores e magistrados às 13h18 desta quarta (20).

A Justiça concluiu que diante do teor da mensagem,que incita a prática de crimes contra agentes públicos, pediria de imediato, providências da Comissão de Segurança Permanente do TJDFT que determinou a prisão.

No apartamento dos suspeitos, os agentes encontraram evidências relacionados às ameaças e cartazes em apoio à uma intervenção. Eles se intitulavam “Comando da Intervenção”.

O texto cita o ministro-chefe da Casa Civil do governo federal, o general Walter Braga Netto como quem assumiria o comando numa possível intervenção militar. Em nota, o ministro disse que “repudia o conteúdo dos e-mails citados e o uso indevido de seu nome. Por fim, externa que solicitará a rigorosa apuração da autoria e a responsabilização dos envolvidos”.

De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani, existe a possibilidade de que eles façam parte de grupo financiado.

“No endereço, funcionava um escritório de um grupo com pensamento antidemocrático voltado para a atuação do estado de sítio por militares. Eles têm várias cartilhas e material impresso nesse sentido e nós encontramos provas das ameaças com a lista dos e-mails de juízes. Não restam dúvidas do envolvimento e das ameaças generalizadas a integrantes do Judiciário e do Ministério Público”, destacou o titular da DRCC.

Ainda segundo a investigação, o grupo recebia financiamento. “Existem as pessoas que ficam direto no escritório produzindo vídeos para a internet e um porta-voz, que aparece nas gravações. Percebemos que são pessoas financiadas. Moram em um local com aluguel caro, possuem veículos e gastam combustível para rodar o dia inteiro divulgando o material. Eles não têm fonte de renda que justifique o padrão de vida no local. Eles próprios, informalmente, admitiram isso”, assinalou Giancarlos Zuliani.

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