Taxista que morreu pediu ajuda para fazer exame de Raio-X

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Taxista que morreu pediu ajuda para fazer exame de Raio-X

Porto Velho, RO - O taxista Aparecido Rodrigues Lopes, conhecido como Leão, que morreu na última quarta-feira (8), vítima de covid-19, chegou a pedir ajuda de um amigo para fazer um exame de Raio-X. Em áudio via Wathsapp, Leão fala com um taxista de nome ‘Júlio’ e pede para pesquisar onde faria o Raio-X em clínica particular que a advogada dele pagaria o exame. O taxista fazia ponto na Rodoviária de Porto Velho e teria se contaminado através de passageiro.


Leão foi atendido na UPA Zona Leste dois dias antes da morte e recebeu os procedimentos recomendados para o caso. No áudio ele diz: “Estou acabando de sair. Fiquei internado o dia inteiro. Estou com suspeita de coronavirus. Só que a máquina de fazer Raio-X do pulmão está quebrada”. Na sequência pede ajuda do amigo: “Ver um lugar barato pra mim que a minha advogada falou que vai pagar”.

No áudio, em tom de abatimento, Aparecido também disse que teria que ficar 14 dias em casa, que não é para sair a lugar nenhum, em total isolamento.

“Meus pulmão (sic) está mandando só 82% do ar pro (sic) sangue e tem que mandar 93%”. Explicou. Finalizou dizendo “a coisa está feia para o meu lado”.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Porto velho explicou que, “o atendimento ao paciente foi realizado seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Nota Técnica da Vigilância Epidemiológica”.
Informou ainda que, “o paciente procurou a UPA Leste no dia 6 de abril com sintomas gripais (febre leve, tosse e falta de ar). Após a triagem, o paciente foi colocado em isolamento, examinado, realizados exames laboratoriais, coletado material para testagem de Covid-19 e medicado, ficando em observação”. A alta ao paciente foi dada mediante prescrição de medicamentos e indicação para isolamento total.

PASSAGEIROS SUSPEITOS

Ao ser informado da morte do taxista, o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) acionou os setores envolvidos para investigação do caso, inclusive orientado sobre a necessidade de rigor com as medidas de biossegurança que o caso necessita.
O DVS vem solicitando que os passageiros que tiveram contato com o taxista, que informem à vigilância epidemiológica através dos telefones 3223-5958 e 098473-7909.


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