Porto Velho, RO - Anna Poloni, de 33 anos, médica, de São Paulo
"Embora ainda não exista nenhuma pesquisa que possa afirmar completamente que não terei novamente a doença, me sinto um pouco mais protegida que os outros, quase um super-herói como o Wolverine. Talvez seja uma defesa psicológica, de quem já passou por tudo isso e saiu viva. O fato é que estou mais firme e isso ajuda a dar força aos outros colegas. Eu sou emergencista. Escolhi estar na linha de frente e não faço isso porque é o que sobrou ou para complementar renda.
Não. Estudei muito e escolhi essa especialidade. Não faz sentido eu ter medo agora de voltar para o trabalho, principalmente neste momento. A sensação que tenho é que estudei a vida inteira para poder exatamente ajudar os pacientes num momento como esse."
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