Reserva de emergência pode aliviar complicações financeiras no período de crise

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Reserva de emergência pode aliviar complicações financeiras no período de crise

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Com incertezas no setor econômico, dinheiro guardado para eventualidades pode ser, enfim, utilizado, reduzindo as consequências emocionais do efeito manada

É comum ouvir falar sobre reserva de emergência dentro do planejamento financeiro. Mas nem sempre as pessoas entendem a sua importância e acabam colocando como prioridade outros tipos de objetivos. A questão é que, no momento incerto que vivemos, em meio às consequências imensuráveis dos impactos econômicos que a paralização pelo combate do coronavírus (Covid-19) está causando, é preciso estar preparado e prevenido para qualquer adversidade no caminho. Isso significa que: chegou a hora de usar a sua reserva de emergência, se necessário.

“A reserva de emergência faz parte do planejamento financeiro, e quem tem esse dinheiro guardado já sabe a importância em ter se planejado com antecedência para eventuais crises e problemas financeiros”, afirma Carlos Castro, planejador financeiro CFP® pela Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros.

Guardar o dinheiro referente às despesas mensais fixas para os próximos 6 a 12 meses pode gerar maior tranquilidade para enfrentar esse período incerto. “Ter essa reserva é como um colchão de segurança para cobrir os gastos e custos aos quais o seu salário ou sua renda já não consiga suprir devido ao cenário econômico que estamos vivendo, com riscos de desemprego, redução de renda, entre outras complicações”, ressalta.

Geralmente, a reserva de emergência fica alocada na renda fixa, pois mesmo com menor rentabilidade, é possível buscar a diversificação em produtos mais conservadores, mas que tenham resgate imediato, de modo que facilite o seu devido uso quando for necessário. “Tesouro Selic, Poupança, CDB, Fundo DI, são alguns dos produtos em que a reserva de emergência pode estar inserida para obter mais segurança”, indica Carlos.

No entanto, é importante ter em mente que ao usar o dinheiro da reserva de emergência, é preciso repor o valor assim que possível para que o indivíduo continue mantendo sua segurança financeira e não sofrer com as consequências do efeito manada.

Efeito manada

Momentos como o que o mundo está passando pode gerar alterações emocionais significativas, principalmente em quem não tem um planejamento financeiro e uma reserva de emergência, ocasionando em más decisões, principalmente com relação às finanças. Para isso, dá-se o nome de efeito manada, uma consequência comportamental movida pelas ações de mercado que mexem com as emoções e podem levar a ações desenfreadas, e até de assumir altos riscos em investimentos.

“Esse efeito está muito atrelado a fortes emoções e em acompanhar o que outras pessoas estão fazendo sem refletir se é o melhor pra você; na alegria e euforia, por exemplo, as pessoas podem gastar seu dinheiro fingindo que não há um problema acontecendo, ou querer arriscar toda sua renda em um investimento por achar que terá grandes lucros; por outro lado, também pode gerar pânico e fazer as pessoas gastarem em supermercado com a preocupação em formar estoque para as próximas semanas e meses, gastando um dinheiro que nem sempre a pessoa tem para uma ação que não é necessária”, diz a planejadora financeiro CFP® pela Planejar, Eliane Tanabe.

Ela ressalta que é hora de ter cautela ao tomar decisões, pois diante as fortes emoções, as escolhas nem sempre são feitas com o devido cuidado. “É preciso manter a calma e ser racional em qualquer movimentação financeira; a prioridade é poupar, reduzir gastos e formar a reserva de emergência”. Eliane indica que quem tem esse dinheiro guardado terá uma tranquilidade maior para uma ajuda financeira nos próximos meses, mas que mesmo uma reserva precisa ser feita de forma estratégica e com qualidade, para ser inserida nos investimentos certos dentro da renda fixa.

Sobre a Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros – Há 20 anos fomentando a cultura do planejamento financeiro no país, a Planejar é a única entidade brasileira afiliada ao FPSB (Financial Planning Standards Board) e autorizada a conceder a Certificação CFP®. Formada por mais de quatro mil associados, distribuídos pelas principais regiões do país, a instituição promove a conscientização sobre a importância da gestão de recursos financeiros através de objetivos de curto, médio e longo prazos. Nesse sentido, a Planejar oferece qualificação contínua aos associados e ao público geral por meio de eventos, palestras e cursos através do Programa de Educação Continuada (PECs). A associação criou também o primeiro curso de planejamento financeiro a distância do Brasil, destinado a profissionais que já atuam na área, certificados ou não, e ao público geral.

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