Governador do Acre confirma três casos de coronavírus e suspensão das aulas em instituições públicas e privadas

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Governador do Acre confirma três casos de coronavírus e suspensão das aulas em instituições públicas e privadas

Governador do Acre confirma três casos de coronavírus e suspensão das aulas em instituições públicas e privadas

Porto Velho, RO - Com a confirmação da chegada do coronavírus no Acre, o discurso das autoridades públicas do estado é de que o Acre passa de prevenção para a contenção da doença. Ou seja, o objetivo agora é evitar que o coronavírus se prolifere na população.

No início da tarde desta terça-feira, 17, o governador Gladson Cameli, ao lado da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, anunciou novas e confirmou algumas medidas que estão sendo adotadas para evitar que a doença se alastre pelo Acre.

Uma das principais medidas é que a suspensão de todas aulas, tanto nas escolas públicas como privadas em Rio Branco. A medida atinge alunos das creches, até as universidades pelos próximos 15 dias.

Gladson Cameli afirmou que a medida de proibir aglomeração de mais de 100 pessoas atinge tantos estabelecimentos públicos quanto privados. “Além das escolas, shopping, academia, shows, tudo onde tiver mais de 100 pessoas é proibir que aconteça. Não podemos brincar com isso”, disse Gladson.

Foi confirmado também que a UPA do 2º Distrito vai ser a unidade referência para cuidar dos casos de coronavírus.

“Como no pronto-socorro acaba atendendo todo mundo, deixamos a UPA exclusiva para atender os casos suspeitos. Por isso pedimos a população que só procure as unidades de saúde em casos de extrema necessidade ou urgência”, disse Gladson.

A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, afirmou também declarou que decretou situação de emergência na capital acreana. “São casos importados, não temos nenhum caso de transmissão comunitária. Então, passamos da fase de prevenção para contenção. Estamos trabalhando de forma unida para que essa doença não se transforme em um problema maior”, disse.

Os casos são de um homem de 30 anos e uma mulher de 50, que chegaram de São Paulo, e outra de 37 anos, que estava em Fortaleza. Apesar de ainda esperarem o resultado da contraprova, Gladson disse que preferiu se antecipar. “Eu não vou esperar. Já sentei com a minha equipe e afirmei que paramos tudo, pois vivemos uma crise”.

Socorro Neri finalizou de que a situação é preocupante, mas que não há necessidade de pânico. “Pedimos que tranquilizemos a população. O poder público está adotando as medidas necessárias. Não podemos entrar em pânico, mas precisamos fazer a nossa parte. Estamos suspendendo as aulas para que as pessoas fiquem em casa. Não adianta suspendermos as aulas se as pessoas ficarem em lugares com grande aglomerado”.

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