Alçado por Lula a candidato, Haddad teve carreira meteórica

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Alçado por Lula a candidato, Haddad teve carreira meteórica



Amigo de Lula. Um título para poucos. Entre os poucos está o professor universitário Fernando Haddad, pela segunda vez alçado à condição de candidato pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Lula, preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, Haddad jurou lealdade, assim como prometeu, na campanha eleitoral, retomar o Brasil dos governos petistas.

Apresentando-se como advogado de Lula, Haddad, durante sua curta campanha, costumava visitar o ex-presidente na prisão às segundas-feiras. Nas peças da propaganda eleitoral, se apresentou como a voz e as pernas de Lula, mas não herdou a desenvoltura e o carisma do mestre com os eleitores. Mesmo no Nordeste, onde obtém seu melhor resultado nas pesquisas, seu nome não é bem conhecido.

Oficialmente escolhido para concorrer a vice na chapa do PT, Haddad foi confirmado como candidato a presidente somente no dia 11 de setembro. O programa de governo sintético que entregou ao TSE prevê medidas emergenciais para gerar empregos. Ele defende a revogação da reforma trabalhista e do teto dos gastos, medidas aprovadas no Congresso pelo governo Temer, e quer "enquadrar os bancos" com uma reforma bancária.

Nas primeiras pesquisas eleitorais, apareceu na faixa de 5% a 8% das intenções de voto. Com menos de um mês de campanha, ultrapassou 20%, colocando-se em segundo lugar. No mesmo período, sua rejeição ultrapassou 35%.

Ministro da Educação

Ex-ministro da Educação, Haddad promete ampliar o acesso das crianças às creches e dos jovens à escola e das crianças. Foi dele a proposta de criar o ProUni, programa que distribui bolsas de estudos para estudantes de baixa renda nas faculdades particulares.

Ele encabeçou as propostas de mudança do Fies (programa de financiamento estudantil) e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), além de implantar o Caminho da Escola, iniciativa que distribui ônibus escolares aos municípios, e ampliar as vagas nas universidades e nos institutos federais.

Sob seu comando, o Enem sofreu um dos maiores ataques: o roubo das provas do exame. Em 2009, as provas do Enem foram furtadas dentro da Gráfica Plural, responsável pela impressão do material, por funcionários do consórcio que venceu a licitação para aplicar o exame. Naquele ano, o Enem foi adiado por dois meses.

Em 2011, Haddad sofreu críticas de setores da sociedade e do Congresso - inclusive do hoje adversário Jair Bolsonaro (PSL), deputado apoiador da bancada religiosa -, quando o MEC patrocinou o chamado "kit gay" - material de combate à homofobia que seria distribuído na rede pública de educação. Por pressão dos aliados, a impressão do material foi abortada, o que representou um desgaste político para o então ministro da Educação.

Oficialmente escolhido para concorrer a vice na chapa do PT, Haddad foi confirmado como candidato a presidente somente no dia 11 de setembro

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