Rondônia registra mais de 500 assassinatos em 2017

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Rondônia registra mais de 500 assassinatos em 2017

Rondônia registra mais de 500 assassinatos em 2017
O estado de Rondônia registrou 508 casos de mortes violentas durante os 12 meses de 2017. De acordo com dados divulgados pela Polícia Civil, 481 pessoas foram vítimas de homícidio doloso, 21 de latrocínio e 6 de lesão corporal seguida de morte.
Dividindo o número total de mortes violentas, a taxa de assassinatos foi de 28,1 mortes no estado para cada 100 mil habitantes. O índice de 2017 é menor do que o registrado em 2016, quando marcou 32,8 para 100 mil habitantes.
Maio foi considerado o mês mais violento no ano passado, quando 53 pessoas foram vítimas de homicídio doloso e uma de roubo seguido de morte. Em segundo lugar está o mês de junho, com 50 vítimas de dolo, uma de latrocínio e uma de lesão corporal. Os dados são do sistema Sisdepol.
O mês com mais casos de latrocínio no estado foi agosto, quando 6 pessoas foram roubadas e mortas. Um dos crimes mais marcantes de agosto foi o do filho do ex-prefeito José Rover (PP), morto após a casa da família ser assaltada por dois suspeitos em Vilhena (RO).No levantamento publicado pelo Monitor da Violência do G1, nesta quinta-feira (22), uma pessoa foi morta a cada 9 minutos do ano passado no Brasil.
Opinião de especialistas
Em entrevista para o Monitor da Violência, o secretário de segurança pública de Rondônia, Lioberto Caetano, diz que os casos de assassinatos no estado, em sua maioria, estão relacionados com os conflitos agrários.
"Nós tínhamos no estado algumas lideranças que vinham sendo monitoradas através do trabalho coordenado com o setor de inteligência, até com apoio da Polícia Federal (PF) em alguns momentos.
Normalmente o que acontece na questão do conflito agrário é: as pessoas são coaptadas em prol de algumas lideranças com ideias, ideologias e outras questões que não têm nada a ver com o trabalho no campo/agrário", diz.Para o secretário Caetano, a grande solução dos conflitos depende do trabalho do judiciário. "Ele é fundamental para o sucesso final do processo. Então o sistema de justiça se estabelece quando o sistema consegue coordenar", afirma.
Para Sandro Moura, que trabalha como delegado na Polícia Civil em Porto Velho, o histórico de homícidios relacionados com terras, drogas, mulheres e dinheiro também cresceu no estado durante a última década.
"A gente tem percebido que nos últimos quatro anos, aproximadamente isso, as guerras de facções também têm ganhado destaque nos índices. Essas facções oriundas de outros estados, mas que tem se assentado aqui", diz.Moura também concorda que para solucionar o crime é preciso integrar as instituições de segurança pública, bem como os fatores que estão em torno. "Pode melhorar bastante os indicadores não só de prevenção, como de repressão", explica.

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