Greve na educação de Rondônia completa um mês sem que o governo tenha apresentado proposta

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Greve na educação de Rondônia completa um mês sem que o governo tenha apresentado proposta

Greve na educação de Rondônia completa um mês sem que o governo tenha apresentado proposta
A greve dos trabalhadores em educação da rede estadual de ensino de Rondônia completou um mês nesta quarta-feira, dia 21/03. Durante esse período a administração do governador Confúcio Moura não apresentou proposta e se limitou a dizer que o Estado não possui recursos para atender às reivindicações.
Ontem os trabalhadores em educação promoveram atos públicos em todo o Estado com passeatas e distribuição de panfletos nos semáforos contendo informações à sociedade acerca dos motivos que levaram à paralisação das atividades.
Durante o período de greve a categoria se reúne diariamente Sede Administrativa do Sintero em Porto Velho e nas sedes das Regionais, no interior do Estado, quando discute estratégias de luta.
Levantamento feito nesta quarta-feira constatou que a adesão ao movimento continua crescendo com a manifestação de revolta dos profissionais que esperavam um posicionamento do governo, ultrapassando, na média, 80%dos trabalhadores parados. Muitas escolas estão fechadas enquanto outras funcionam precariamente.
Nesta semana o movimento ganhou o apoio de estudantes, de pais de alunos e de trabalhadores de outras categorias.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou moção de repúdio ao governo de Rondônia pelo descaso com que trata a educação.
Os trabalhadores em educação reivindicam o atendimento das reivindicações contidas na proposta de Plano de Valorização da educação, apresentada pelo Sintero ainda em dezembro de 2017. Entre elas o cumprimento da Lei federal nº 11.738/2008 (lei do piso salarial do Magistério), a Lei nº 3.565/2015, que instituiu o Plano Estadual de Educação, e a Lei Complementar nº 680/2012, que instituiu o Plano de Carreira da educação.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que o sindicato sempre esteve aberto ao diálogo e disposto a discutir eventual proposta que venha a ser apresentada pelo governo. “Mas o que temos até agora é NÃO para todas as nossas reivindicações. O governo privilegia outras áreas e simplesmente abandona a educação”, disse.

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