Daniel Pereira confirma primeiro nome de seu governo, Maurão nada de braçada e Expedito decide se vai ao Governo ou Senado Federal

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Daniel Pereira confirma primeiro nome de seu governo, Maurão nada de braçada e Expedito decide se vai ao Governo ou Senado Federal


DANIEL PRIORIZARÁ A SEGURANÇA PÚBLICA  E CONFIRMA PRIMEIRO NOME DA SUA EQUIPE
Daniel Pereira está se preparando para assumir o Estado, no início de abril. Terá nove meses para governar e, hoje, já não se pode dizer que é definitiva sua decisão, anunciada há algumas semanas, de que não será candidato à reeleição, por exemplo, já que ele pode sim, se quiser, tentar mais quatro anos no poder. Dia 5 de abril, Confúcio Moura renuncia, para estar apto a disputar a uma das duas vagas ao Senado.
Daniel assume e já tem, preparadas na sua cabeça, algumas medidas que pretende tomar, para colocar suas digitais no restante do tempo que falta para fechar o atual mandato. O que já se sabe é que, ao assumir, o novo Chefe vai dar prioridade a um grande projeto relacionado com a segurança pública. A princípio, Daniel não pensa em eventuais trocas de nomes na área, mas sim de mudança mentalidade e de ação.
Ele vai exigir não só um planejamento diferenciado, mas principalmente resultados. Menos discurso, mais ação. Menos conversa, mais praticidade. Vai começar a implantar um projeto de retirada de presídios em áreas urbanas em algumas cidades do interior. Vai exigir soma de esforços, ações conjuntas e programas sociais que possam ajudar a diminuir a violência e a criminalidade. Coisa para começar a dar resultados rapidamente. Na área do agronegócio, Daniel também tem planos feitos.
Quer ampliar o que está dando certo e buscar cada vez mais inovações. E trará para o seu lado, para comandar a Emater, uma mulher que tem se destacado inclusive nas iniciativas e negociações que envolvem a vitoriosa Rondônia Rural Show. Virá de Rolim de Moura a primeira mulher a presidir a Emater: Albertina Marongoni Bottega.
É também o primeiro nome confirmado na nova equipe de governo. Em relação ao atual secretariado, diz que vai mudar muito pouco, afora, é claro, as trocas em relação aos sete que deverão deixar o Governo para concorrer em outubro.
O vice governador se diz pronto para assumir. Não se sente pressionado pelo momento político, por dois motivos, entre outros. O primeiro: simplesmente diz não aceitar pressões, venham elas de onde vierem. O segundo: não vai permitir que nenhuma estrutura do Governo que ele comandará, seja utilizada na futura campanha política, seja ou não aliado dele ou de seu partido.
Em termos pessoais, Daniel certamente vai ouvir sua esposa, dona Ester, que tem dois mestrados, um na área de Enfermagem, outra na do Direito. E diz que tem o apoio da família para seguir seus projetos.
Semblante tranquilo, muitas ideias na cabeça, experiente e cheio de planos, o novo Governador que Rondônia terá, prepara seus próximos passos. Estará, entre eles, o de enfrentar o desafio de tentar uma reeleição? Isso ainda é muito cedo para se saber...
PREJUDICANDO O PAÍS
Quem será responsabilizado pelo enorme prejuízo, não só financeiro como na imagem, no caso das exportações de madeira da região, depois da desastrada intervenção do Ibama e da Polícia Federal do Amazonas, que ignoraram os dois órgãos locais que já tinham liberado mais de 440 containers de madeira para o exterior e os apreenderam, alegando irregularidades? Várias semanas depois da esdrúxula ação, apoiada pelo Ministério Público Federal, se concluiu que nada havia de errado.
Mas daí, o leite já estava derramado, ou seja, os compradores de vários países, informados sobre a apreensão, começaram a cancelar não só os pedidos já feitos, como outros, que estavam a caminho.
É uma vergonha que o Brasil aceite, impassível, que meia dúzia de órgãos que se adonaram das questões ambientais, possam tomar decisões nesse nível, causando graves prejuízos a empresas e podendo tirar centenas de empregos, no setor.  
Foi a mesma coisa com aquela doentia denúncia contra nossas exportações de carne, que até hoje causam danos às vendas dos nossos produtos no exterior. Nenhum dos envolvidos no vergonhoso episódio antiBrasil sequer foi denunciado. Uma vergonha!
AS CHANCES DE ALUÍZIO
Nessa história toda da eleição de outubro, tem que se colocar no altar das possibilidades, o nome do pastor e professor Aluízio Vidal, que vai disputar uma vaga ao Senado pela Rede, de Marina Silva. Vidal é daqueles personagens da política que precisa ter uma oportunidade para mostrar que é mesmo diferenciado, como se apresenta ao eleitorado.
Aliás, cada vez mais rondonienses acreditam nele. Na última disputa ao Senado, ele fez quase 78 mil votos, a maioria em Porto Velho. Ou seja, é um candidato com grande potencial e com um discurso que agrada milhares de pessoas. Se estivesse num partido um pouco mais forte e ainda se pudesse gastar um pouco mais, já que suas campanhas os gastos maiores são a sola de sapato e a palavra, Aluízio Vidal poderia sim ser considerado nome quentíssimo para uma das duas vagas a que Rondônia tem direito.
Há quem diga que se ele fosse candidato à Assembleia Legislativa ou até à Câmara Federal, teria enormes chances de se eleger. Mas, por enquanto, a meta é o Senado. É daqueles personagens que podem surpreender numa disputa política. Esperemos para ver até onde ele vai, mesmo enfrentando nomes poderosos e de peso, da nossa política.  
O CARNAVAL E A  BANDIDAGEM
O carnaval já começou de verdade, com desfiles de vários blocos e muita festa, mesmo em tempos de crise, de riscos de enchente, de dinheiro curto e muita violência. Uma efeméride dessas, que deveria ser apenas de alegria, todos sabemos que, lamentavelmente, nunca é só isso. E surpreende o fato da Polícia Militar estar anunciando quase 850 policiais para cuidar do carnaval, principalmente em relação às questões do trânsito.
Ora, com um efetivo limitado, atendendo até mais que uma centena de ocorrências por dia, em períodos normais, como a PM vai fazer,  utilizando tanta gente apenas para controlar os desfiles; segurar os bêbados, cuidar do trânsito e tudo isso que compõe o efeito colateral de grandes concentrações de público? Está na hora de recomeçar os debates acerca do uso da segurança pública, que tem que ser retirada de ações que combatem o crime, para cuidar destas festas populares.
Não há, é claro, uma receita pronta, mas debater o assunto, tentar encontrar alternativas e parcerias, é o que se pede. Colocar mais de oito centenas de policiais militares apenas para cuidar do carnaval, é quase um convite para que a bandidagem tome conta da cidade. Não é mais possível deixar grande parte da população semiabandonada, enquanto a polícia vai cuidar de festa.
ADEUS, AUMENTO SALARIAL!
Já está valendo a série de novas regras do controle de gastos com pessoal, na administração do prefeito Hildon Chaves. Decreto nesse sentido foi assinado dia 1º, quinta passada e determina, entre outros medidas duras, o corte imediato de 20 por cento dos cargos comissionados.
O prefeito já havia sido alertado pelo Tribunal de Contas sobre a iminência dos gastos com servidores ultrapassar o limite permitido pela legislação. Hildon analisou a situação e alegando vários motivos, entre os quais a queda de arrecadação no Município, decidiu que era hora de começar a cortar mais profundamente na carne.
O decreto proíbe ainda cedência de funcionários para outros órgãos, com ônus para a Prefeitura. Outra norma, certamente, dará muita dor de cabeça ao Prefeito da Capital: a suspensão de qualquer tipo de negociação salarial com todas as categorias de servidores. Isso sim, será um grande problema, porque em ano eleitoral, vários vereadores que vivem do voto dos funcionários municipais, têm nas batalhas salariais seus principais motes de campanha. Agora, perderam o argumento!
DUAS LUTAS PERDIDAS
Não é só o PSDB que tem seu problema interno, com a postulação de José Guedes ao Governo, exigindo que o presidente Expedito Júnior se decida logo e indique a ele, Guedes, como o nome tucano na disputa. A batalha do tucano histórico é perdida, porque Expedito só se decidirá na 25ª hora e depois de todo  quadro da sucessão estadual estiver muito bem claro. Tão perdida quanto a do advogado Marcos Pereira, autocandidato do Partido dos Trabalhadores ao Governo de Rondônia.
Com declarações duríssimas, numa carta aberta e em entrevistas, Marcos tem denunciado que o PT “se vendeu para Acir Gurgacz”, considerando uma traição do comando petista aliar-se novamente ao senador, que agora quer ocupar o comando do Palácio Rio Madeira/CPA.  Numa carta aberta, um trecho, apenas para ilustrar, demonstra bem a fúria do petista relegado: “vou detonar também aqueles falsos petistas, que não têm a coragem de assumir uma postura de oposição, que ficam em cima do muro como se tucanos fossem. O povo de Rondônia não mais elegerá seus traidores”, protesta. O comando do PT ainda não se pronunciou sobre o assunto.
MAURÃO NADA DE BRAÇADA
Enquanto as demais pré candidaturas ainda estão em fase de conversações e busca de alianças, além da do líder das pesquisas, Ivo Cassol, ainda não estar confirmada, o presidente da Assembleia, deputado Maurão de Carvalho, nada de braçada.
Ele está na estrada há vários meses, visitando cada recanto do Estado, conversando com a população, levando benefícios, acompanhando o governador Confúcio Moura ou sendo acompanhado por um séquito de políticos bons de voto em suas respectivas regiões, com a certeza de que será o nome do MDB na disputa e com chances reais de chegar lá. Maurão tem em mãos várias pesquisas em diferentes regiões do Estado, que apontam seu potencial para chegar no segundo turno e depois ganhar a eleição.
Claro que ainda é muito cedo para qualquer análise mais próxima do que o futuro apontará, mas, nesse momento, a postulação de Maurão de Carvalho está se tornando cada vez mais sólida. Claro que os desafios até o final da campanha serão imensos, mas o cinco vezes deputado e duas vezes presidente da ALE anda com um sorriso de toda a boca, com as perspectiva que rondam sua pré candidatura e suas chances de chegar ao Governo.
PERGUNTINHA
O Carnaval, que já está nas ruas de todo o país e em toda a Rondônia também, ainda é a mesma festa popular do passado ou está se esvaindo, como todas as antigas tradições...

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